As denúncias de irregularidades na formação de empresas pela direção da Copel, onde a estatal aparece como acionista minoritária, não estão restritas apenas à comercializadora de energia Tradener. Ações na Justiça questionam ainda a criação das empresas Foz do Chopim Energética Ltda e da usina elétrica a gás UEG-Araucária, além de todas as sociedades onde a Copel aparece como minoritária. O autor das ações, o advogado Abrão Celli, diz que nos dois casos há questionamentos jurídicos na composição acionária.
Os argumentos são os mesmos utilizados na ação contra a Tradener e que foram divulgados terça-feira pela Folha. Celli diz que a construtora DM Planejamento, Administração e Participação foi escolhida para ficar com 64,2% das ações e a Copel com 35,7% na empresa Foz do Chopim Energética. Na UEG Araucária a estatal também figura como minoritária e em ambos os casos os sócios foram escolhidos sem que houvesse concorrência pública, como prevê a lei federal.
"Por que uma empresa que não é do ramo se torna sócia da Copel sem licitação?", pergunta o advogado. Ele aponta ainda outro fator que considera grave. Em reunião ordinária do Conselho de Administração da Copel, em dezembro do ano passado, foi aprovada a liberação de um financiamento no valor de R$ 26 milhões para a Foz do Chopim Energética e de R$ 150 milhões para a UEG-Araucária. O dinheiro sairia dos cofres da Copel, apesar de ela ser a acionista minoritária nas duas sociedades.
Segundo argumentação do advogado, o presidente da Copel, Ingo Hubert, teria alegado "morosidade no processo de captação de recursos no mercado financeiro" para liberar o dinheiro. Hubert teria dito ainda que não seria possível atrasar o cronograma de obras, por isso a Copel financiaria parte do projeto.
"A Copel tem a especialização em energia, tem a reserva de mercado e ainda faz vultoso empréstimo à sociedade formada. Isso fere a moralidade", critica o advogado. A Folha não conseguiu ouvir o presidente da Copel que está em viagem ao exterior. No governo do Estado, o secretário de Governo, José Cid Campêlo Filho, ainda não havia analisado as cópias dos processos.
A ação que trata do caso da empresa Foz do Chopim e UEG Araucária estão na 2ª Vara da Fazenda Pública. Os responsáveis pelas empresas que formam a sociedade estão sendo citados.
Os argumentos são os mesmos utilizados na ação contra a Tradener e que foram divulgados terça-feira pela Folha. Celli diz que a construtora DM Planejamento, Administração e Participação foi escolhida para ficar com 64,2% das ações e a Copel com 35,7% na empresa Foz do Chopim Energética. Na UEG Araucária a estatal também figura como minoritária e em ambos os casos os sócios foram escolhidos sem que houvesse concorrência pública, como prevê a lei federal.
"Por que uma empresa que não é do ramo se torna sócia da Copel sem licitação?", pergunta o advogado. Ele aponta ainda outro fator que considera grave. Em reunião ordinária do Conselho de Administração da Copel, em dezembro do ano passado, foi aprovada a liberação de um financiamento no valor de R$ 26 milhões para a Foz do Chopim Energética e de R$ 150 milhões para a UEG-Araucária. O dinheiro sairia dos cofres da Copel, apesar de ela ser a acionista minoritária nas duas sociedades.
Segundo argumentação do advogado, o presidente da Copel, Ingo Hubert, teria alegado "morosidade no processo de captação de recursos no mercado financeiro" para liberar o dinheiro. Hubert teria dito ainda que não seria possível atrasar o cronograma de obras, por isso a Copel financiaria parte do projeto.
"A Copel tem a especialização em energia, tem a reserva de mercado e ainda faz vultoso empréstimo à sociedade formada. Isso fere a moralidade", critica o advogado. A Folha não conseguiu ouvir o presidente da Copel que está em viagem ao exterior. No governo do Estado, o secretário de Governo, José Cid Campêlo Filho, ainda não havia analisado as cópias dos processos.
A ação que trata do caso da empresa Foz do Chopim e UEG Araucária estão na 2ª Vara da Fazenda Pública. Os responsáveis pelas empresas que formam a sociedade estão sendo citados.