Os alimentos voltaram a ficar mais baratos no varejo, arrefecendo ligeiramente a inflação ao consumidor no Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de dezembro, informou na manhã desta quinta-feira (14) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) teve elevação de 0,29% em dezembro, após um avanço de 0,32% em novembro. Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação menores, com destaque para o grupo Habitação, que passou de alta de 0,78% em novembro para aumento de 0,38% em dezembro, sob influência da tarifa de eletricidade residencial, que saiu de 3,69% para 1,16%.
Os demais decréscimos ocorreram nos grupos Alimentação (de 0,02% para -0,16%), Comunicação (de 0,64% para -0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,36%). Houve impacto dos itens hortaliças e legumes (de 5,29% para -3,90%), tarifa de telefone residencial (de 0,00% para -2,87%) e medicamentos em geral (de 0,33% para -0,06%), respectivamente.
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Na direção oposta, as taxas foram maiores em Educação, Leitura e Recreação (de -0,37% para 0,74%), Transportes (de 0,41% para 0,68%), Vestuário (de -0,23% para 0,44%) e Despesas Diversas (de 0,10% para 0,13%). As contribuições mais relevantes partiram de passagem aérea (de -13,61% para 13,54%), gasolina (de 0,75% para 3,16%), roupas femininas (de -0,40% para 0,47%) e alimentos para animais domésticos (de -1,57% para 0,14%).
O IPC-10 acumulou um aumento de 3,24% no ano de 2017, segundo a FGV.