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Alimentos e bebidas aumentam o custo de vida em Curitiba

Redação - Folha do Paraná
09 mai 2001 às 20:04

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O custo de vida em Curitiba subiu 0,67% em abril, motivado principalmente pela alta de alimentos e bebidas (3,08%). Nesse grupo, o item que mais pesou no bolso dos curitibanos foi o leite pasteurizado, que teve aumento de 11,21% no mês. O cálculo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi divulgado ontem pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Ecônomico e Social (Ipardes).

O preço do leite está subindo porque o momento é de entressafra. Porém, nos últimos 12 meses, o Ipardes registrou alta desse produto de 25%. "O produtor não está recebendo esse aumento, mas estamos percebendo que todas as indústrias estão subindo os preços", explicou a técnica do Ipardes, Maria Luiza Veloso. Já para o médico veterinário Francisco Perez, da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento, a culpa pela alta dos preços ao consumidor é do setor varejista.

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O pão francês subiu 7,17% no mês, alta que foi atribuída pelo Ipardes ao trigo, que é importado e, por isso teve variação de preço para cima com a valorização do dólar. Outros alimentos que tiveram alta foram a batata inglesa (27,98%) e o tomate (26,97%), causados pela entressafra desses produtos. O vestuário, como ocorre em todos os anos, também teve alta em abril, por causa da proximidade do outono, com uma variação de 5,22%. As roupas femininas apresentaram as maiores altas, com índices de 26,45% em blusa e 31,09% no agasalho.

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O grupo de transporte e comunicação foi um dos que puxou o IPC de abril para baixo, com variação negativa de 0,96%. A gasolina teve queda de 2,7%, e o álcool de 4,3%. "O governo esperava uma queda na gasolina de 4% a 4,5%, o que ainda não aconteceu mas pode ocorrer no próximo mês", opinou o diretor do Centro de Estatística do Ipardes, Arion Cesar Foerster.

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No acumulado de 2001, o IPC ficou em 1,56%, quase o mesmo percentual dos quatro primeiros meses de 2000, de 1,53%. De acordo com o Ipardes, se for mantido o mesmo ritmo de alta constatado entre janeiro e abril até o final do ano, a meta inflacionária, que é de 5%, vai ser cumprida. O que pode atrapalhar o resultado é o aumento das tarifas de energia, que no Paraná ocorre em junho.


"Como nos dois últimos anos o aumento da energia foi superior à inflação, acredito que este ano o preço não se elevará muito", disse. Mas ele faz a ressalva que a crise energética pela qual o Brasil está passando gera muitas incertezas sobre o que pode acontecer.

A previsão dos técnicos do Instituto é de que em maio o IPC seja próximo de zero. Isso porque na avaliação deles a alimentação já atingiu o pico de aumento, o vestuário, mesmo subindo um pouco mais, não será tanto quanto neste mês, e o transporte deve continuar em queda, mas também com menor intensidade.


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