O Plano Real completou 10 anos e um consenso em torno do projeto criado pela equipe econômica do então presidente Itamar Franco é a maior constatação feita neste aniversário: a implementação do projeto foi uma escolha pelo fim da inflação em detrimento da geração de empregos.
O ponto de vista é comum entre analistas de mercado que participaram ontem de uma mesa-redonda realizada na Folha para avaliar a década de vida do plano.
Criado em 1993 pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, o Plano Real estabelecia metas para a promoção do ajuste fiscal brasileiro, novos acordos para o pagamento da dívida dos Estados com a União e aprimorava o programa de privatização de empresas estatais deficitárias, além, é claro, da troca da moeda vigente, o cruzeiro real, pelo real, por meio de uma unidade de transição conhecida como URV (Unidade Real de Valor) .
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Sem sombra de dúvidas, o maior sucesso do plano foi o fim do processo inflacionário que o País herdou da década de 80. Em 1993, ano anterior ao de implantação do real, a inflação anual do Brasil chegou a um índice superior a 2.700%.
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