Quase 800 caminhões e 250 vagões carregados com soja e milho foram impedidos de descarregar no pátio de triagem do Porto de Paranaguá, durante o mês de março.
A carga foi refugada em decorrência do elevado percentual de impurezas que vinham sendo exportadas junto com os grãos. A fiscalização aumentou o rigor e algumas empresas estão recorrendo a tentativas de fraudes para passar a carga.
A Guarda Portuária foi acionada e está mantendo vigilância severa sobre os caminhoneiros suspeitos. Foi o que aconteceu com os motoristas Adelino da Silva e Luiz Carlos Costa, que foram presos pela Delegacia de Polícia Civil de Paranaguá, quando tentavam fraudar a fiscalização para passar cargas com cerca de 27% de impurezas.
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Os motoristas estavam trazendo cargas embarcadas por um cerealista de Nova Prata do Iguaçu, 78 quilômetros ao Norte de Francisco Beltrão.
Um dos motoristas tentou descarregar a carga com impurezas no pátio de triagem do Porto de Paranaguá. Foi barrado na classificação de produtos, feita pela Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar) e enviado de volta ao local de origem.
O motorista, porém, encontrou o colega do mesmo município que estava com carga livre de impurezas e que já havia obtido o carimbo de qualidade emitido pela Claspar.
Eles trocaram o ''cavalo'' do caminhão (parte da frente do caminhão), e tentaram passar a carga com impurezas com o carimbo de qualidade já emitido anteriormente.
Só que os motoristas não contavam que estavam sendo filmados pela Guarda Portuária, que acionou a Polícia Civil para efetuar o flagrante durante a segunda tentativa de passar a carga.
Também no mês passado, a Claspar refugou uma carga da Cotriguaçu, cooperativa da região de Cascavel, com a acusação que a soja estava ''batizada'', carregada de impurezas.
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