Até meados de 2001, o Banco da Mulher do Paraná deverá receber um aporte de recursos no valor de R$ 1,9 milhão do BNDES e da Prefeitura de Curitiba. Os recursos serão investidos no atendimento a empreendimentos formais e informais, que não têm acesso às linhas de financiamento oficial e da iniciativa privada. A partir de janeiro, a Prefeitura de Curitiba vai repassar R$ 300 mil para serem aplicados nos empreendimentos do Linhão do Emprego.
Para anunciar a liberação desses recursos,a presidente do Banco da Mulher do Brasil, Olga Simbalista, esteve ontem em Curitiba. A Prefeitura já havia repassado um primeiro aporte no mesmo valor, em março desse ano. Até julho, a instituição receberá mais R$ 650 mil proveniente do BNDES.
O Banco está presente em oito estados brasileiros e os financiamentos sociais são executados via parcerias entre prefeituras, iniciativa priva e organizações não-governamentais de microcrédito com contrapartida dos governos federal e estadual. Os recursos para o microcrédito que serão liberados pelo Banco da Mulher representam um aumento de 53% no volume de atendimentos feitos pela instituição, que atingiu 7.500 operações já realizadas.
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Olga Simbalista defende o microcrédito como instrumento de combate à pobreza e estímulo ao desenvolvimento por meio de apoio aos micros pequenos negócios que movimentam 8% do PIB brasileiro. Para a executiva, o apoio a esse perfil de empreendimentos pode reverter o cenário de 34% de brasileiros abaixo da linha de pobreza, estimular a renda de pelo menos 40% dos trabalhadores que atuam na economia informal e de 15% de desempregados.