Ignorando o pessimismo nos principais mercados de valores internacionais, o Ibovespa - índice que reúne as 54 ações mais negociadas da Bolsa de Valores de São Paulo - operou em forte alta durante todo o dia e fechou aos 13.618 pontos, com variação positiva de 1,62%. O giro foi de R$ 700,150 milhões.
A expectativa de um forte corte de juros na próxima semana animou os investidores. Os últimos números sobre inflação, os quais surpreenderam positivamente o mercado mais uma vez, e o desaquecimento da indústria do país justificariam uma queda expressiva da Selic, a taxa básica de juros da economia, que está atualmente em 26% ao ano.
O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal), medido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), apontou deflação de 0,14% nas quatro semanas encerradas em 27 de junho e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a produção industrial caiu 0,3% em maio em relação ao mesmo mês de 2002.
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Analistas falam em redução de 1 a 2 pontos percentuais nos juros. Se de fato houver redução firme, começa a se abrir caminho para a retomada do crescimento do país.