A montadora Chrysler divulgou nota oficial anunciando o encerramento da fabricação da picape Dodge Dakota, na fábrica de Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba). Com a ociosidade da linha de produção, todos os 250 funcionários iniciarão um período de dois meses e meio de licença remunerada. A montadora informou que mantém os estudos para definir um novo modelo de carro a ser feito no Paraná.
As férias coletivas dos empregados faz parte da reestruturação da empresa, anunciada no final de janeiro, em todo o mundo. A Daimler/Crhysler decidiu fechar fábricas nos Estados Unidos, Canadá e Argentina, além de cortar 2,5 mil funcionários em todo o mundo. Na época, foi definido que a unidade de Campo Largo iria encerrar a fabricação do Dakota, caminhonete que não conseguiu ganhar espaço no mercado nacional. A promessa era substituir o modelo sem que isso representasse fechar a fábrica.
A direção da montadora ainda trabalha com a hipótese de manter a atividade, mas não descarta o fechamento total. "O foco é a operação ter uma continuidade no futuro, mas não há uma definição ainda", afirmou ontem o gerente de Comunicação, André Senador.
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De janeiro até a primeira quinzena de abril, a Chrysler produziu em Campo Largo 1,5 mil carros. A produção foi mantida para zerar os estoques de autopeças e componentes que já estavam na fábrica ou encomendados. No ano passado foram colocados no mercado 5 mil unidades.
Segundo a direção da empresa, a comercialização das unidades da picape Dakota prossegue normalmente, com carros importados e até mesmo com a produção que foi feita nos últimos dois meses e meio. Também permanece normal a importação de produtos das marcas Chrysler e Jeep. Os serviços de assistência técnica e fornecimento de peças de reposição também ficam inalterados.
Leia mais em reportagem de Carmem Murar, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quinta-feira