Os comerciantes que instalaram seus pontos de venda ao redor da Chrysler, atraídos pelo movimento que seria gerado pela montadora, estão lamentando os prejuízos. Já os empresários de Campo Largo reclamam mais atenção às microempresas. Para eles, se metade dos incentivos dados para atrair a montadora fossem direcionados às empresas locais, "certamente o município teria muito mais empregos e renda girando na cidade", disse o empresário Laertes Travensolli, proprietário da Solicar Veículos.
O comerciante Alcionide Genoveski investiu R$ 30 mil na instalação de um minimercado em frente à Chrysler. Desde que a montadora encerrou as atividades, Genoveski disse que a queda nas vendas foi de 80%. Agora ele não sabe o que fazer. "O movimento ficou restrito ao atendimento da vizinhança que não paga o investimento", lamentou.
Genoveski estava bastante frustrado. "Dá vontade de vender tudo e ir embora." Ele confessa que ficou entusiasmado com a imagem que se criou em torno das oportunidades de negócios no município e por isso decidiu investir. O projeto do minimercado prevê a ampliação das instalações e agora será abortado, destacou. A sorte é que está tocando o negócio só com a família. "Se tivesse arrumado empregados teria de demitir", afirmou.
A distribuidora de bebidas Bianco também viu cair o movimento em quase 50% desde o fechamento da Chrysler. O empreendimento, que custou R$ 20 mil, está funcionando há nove meses e o proprietário Ronaldo Bianco faturava entre R$ 1,5 mil a R$ 1,9 mil por mês. Atualmente para faturar R$ 1 mil "precisa suar muito", disse.
O proprietário da loja de material de construção Dalzoto, Alberto Fabris, está dando "graças a Deus" pelo fechamento da Chrysler. Ele disse que a montadora é conhecida como "cigana" e não apostava muito no empreendimento mesmo. "Já aconteceu isso uma vez no Brasil e agora, de novo." Segundo ele, a montadora criou poucos empregos para a população do município. "Em compensação, criou-se um exército de desempregados para a cidade absorver", disse o empresário. Ele abriu uma vaga de auxiliar administrativo na loja, e dos 55 postulantes à vaga, 28 eram vindos de fora, destacou.
O comerciante Laertes Travensolli disse que os incentivos deveriam ser direcionados às indústrias locais.
O comerciante Alcionide Genoveski investiu R$ 30 mil na instalação de um minimercado em frente à Chrysler. Desde que a montadora encerrou as atividades, Genoveski disse que a queda nas vendas foi de 80%. Agora ele não sabe o que fazer. "O movimento ficou restrito ao atendimento da vizinhança que não paga o investimento", lamentou.
Genoveski estava bastante frustrado. "Dá vontade de vender tudo e ir embora." Ele confessa que ficou entusiasmado com a imagem que se criou em torno das oportunidades de negócios no município e por isso decidiu investir. O projeto do minimercado prevê a ampliação das instalações e agora será abortado, destacou. A sorte é que está tocando o negócio só com a família. "Se tivesse arrumado empregados teria de demitir", afirmou.
A distribuidora de bebidas Bianco também viu cair o movimento em quase 50% desde o fechamento da Chrysler. O empreendimento, que custou R$ 20 mil, está funcionando há nove meses e o proprietário Ronaldo Bianco faturava entre R$ 1,5 mil a R$ 1,9 mil por mês. Atualmente para faturar R$ 1 mil "precisa suar muito", disse.
O proprietário da loja de material de construção Dalzoto, Alberto Fabris, está dando "graças a Deus" pelo fechamento da Chrysler. Ele disse que a montadora é conhecida como "cigana" e não apostava muito no empreendimento mesmo. "Já aconteceu isso uma vez no Brasil e agora, de novo." Segundo ele, a montadora criou poucos empregos para a população do município. "Em compensação, criou-se um exército de desempregados para a cidade absorver", disse o empresário. Ele abriu uma vaga de auxiliar administrativo na loja, e dos 55 postulantes à vaga, 28 eram vindos de fora, destacou.
O comerciante Laertes Travensolli disse que os incentivos deveriam ser direcionados às indústrias locais.