As compras on-line cresceram 5% em 2022 ante o ano anterior e as vendas totais somaram quase R$ 170 bilhões.
Fortemente impulsionado durante a pandemia, quando empresários e comerciantes se viram obrigados a recorrer às vendas eletrônicas para manter suas atividades, o e-commerce segue em ascensão, com expectativa de alta ainda maior para 2023, com avanço de 9,5% no número de transações e R$ 186 bilhões em vendas, segundo projeção da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).
Até 2019, o crescimento do mercado de e-commerce no país acontecia em ritmo moderado. Com a chegada da pandemia e as medidas de restrição impostas pelas autoridades sanitárias, o comércio on-line tornou-se uma necessidade.
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Por meio de site, marketplace, WhatsApp ou outros canais virtuais, empresas de todos os setores disponibilizaram seus produtos na internet, alavancando os números das vendas eletrônicas. Apenas em 2020, a ABComm observou uma expansão esperada para cinco anos.
Com a Covid-19 sob controle desde o ano passado, o avanço do setor foi menor, mas se manteve. Além da alta de 5% nas compras e dos R$ 169,6 bilhões em vendas, valor que representou crescimento de 12,44%, o número de pedidos aumentou 10%, alcançando a marca de quase 368,7 milhões.
O ticket médio também subiu, 2,22%, calculado em R$ 460 por cliente em 2022. Eletrodomésticos, telefonia, eletrônicos, casa e decoração, informática e moda foram os segmentos com maior destaque nas vendas on-line no ano passado.
Alimentos e bebidas também registraram alta, influenciados pelos jogos da Copa do Mundo.
Para este ano, a ABComm estima encerrar dezembro com R$ 186 bilhões em vendas, 395 milhões de transações e ticket médio de R$ 470.
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