Pressões ambientais e a nova crise do petróleo estão fazendo com que o Brasil volte a incentivar pesquisas sobre o uso do biodiesel como combustível, retomando um trabalho iniciado na década de 80 e abandonado alguns anos depois. Três convênios neste sentido foram assinados nesta quinta-feira à noite durante a abertura do Seminário Internacional de Biodiesel que está sendo realizado em Curitiba.
O encontro é uma parceria entre o Ministério da Ciência e da Tecnologia, o Centro de Integração de Tecnologia do Paraná (Citpar), o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O Paraná é um dos estados brasileiros mais avançados em pesquisas sobre biodiesel. Várias pesquisas e testes vêm sendo realizados no Centro Federal de Ensino Tecnológico (Cefet), UFPR, Cooperativa Agrícola de Campo Mourão (Coamo), Tecpar, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e Lactec. A própria Prefeitura de Curitiba tem testado alguns tipos de biodiesel desde 1997. Há seis meses, alguns ônibus vêm utilizando a mistura de etanol no diesel com derivado de soja.
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A proposta do seminário é de contextualizar o biodiesel no cenário energético mundial. Estão em discussão inovações tecnológicas na produção industrial de biodiesel, definição das especificações técnicas que atenderão aos interesses do mercado, aspectos legais da implementação de biocombustíveis na matriz energética nacional e discussão de políticas nacionais e internacionais que fomentem a utilização de alternativas tecnológicas de menor impacto ambiental.
* Leia mais na edição da Folha de Londrina desta sexta-feira