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Economia

Crédito fácil para 6 milhões de empreendedores

Redação - Folha de Londrina
23 jun 2003 às 21:22

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O governo quer oferecer empréstimos bancários a 6 milhões de empreendedores que hoje nem sequer têm conta bancária. O Banco do Brasil (BB) vai abrir uma operadora de consórcios de automóveis e eletrodomésticos para estimular o consumo e tentar reaquecer a atividade econômica. E os bancos, oficiais e privados, poderão oferecer uma conta bancária simplificada para pessoas de baixa renda.

Essas são algumas das medidas que o governo anuncia esta semana para amenizar os efeitos dos juros altos e da consequente queda da atividade econômica.

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Assim, começa a sair do papel esta semana a chamada ''agenda positiva'' do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O principal evento da semana ocorrerá nesta quarta-feira, quando Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF) anunciarão medidas para baratear o crédito, incentivar o consumo e simplificar a abertura de contas bancárias.

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Entre as medidas, a Caixa vai cortar para perto 2,5% ao mês as taxas de juros cobradas sobre empréstimos de pequeno valor, o chamado microcrédito. Hoje, essas taxas estão na casa dos 5%. O governo quer ampliar a oferta de microcrédito no País, pois aposta alto nesse programa como instrumento de democratização do acesso ao crédito bancário.

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A Caixa estima um potencial de 6 milhões de pessoas que necessitariam do microcrédito. No entanto, ainda na tarde desta segunda-feira havia dúvidas sobre quanto o governo poderia destinar a essa modalidade de empréstimos e qual seria a origem dos recursos. Só com essa decisão se saberá qual será o valor máximo de cada empréstimo e a taxa de juros. As alternativas em análise eram: recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ou do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).


Na semana passada, pensou-se na hipótese de liberar recursos dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista que os bancos têm de fazer no Banco Central. Esses recursos seriam liberados, desde que aplicados no microcrédito. No entanto, a medida foi descartada. Decidiu-se que o compulsório, um instrumento de política monetária, não deve misturar canais com política de crédito.

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Outra novidade é o ingresso do Banco do Brasil no mercado de consórcios. Será criada uma administradora ligada à instituição que oferecerá consórcios para automóveis e eletrodomésticos. Na avaliação da equipe econômica, o ingresso de um concorrente de peso incentivará a oferta de crédito ainda mais barato para essa modalidade.


Dessa forma, o governo dará impulso ao setor que sofre mais pesadamente os efeitos dos juros altos - o de bens de consumo duráveis. O aumento do consumo desse tipo de produto terá o efeito adicional de puxar para cima a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).


Os dois bancos também aumentarão o alcance de suas redes. A Caixa quer dobrar o número de correspondentes bancários (estabelecimentos comerciais que prestam serviços de bancos, como recebimento de contas e depósitos).

A instituição estima que haja 25 milhões de famílias com renda de até 5 salários mínimos e sem acesso ao sistema bancário. O Banco do Brasil pretende dobrar o número de supermercados que hoje operam como seus correspondentes.


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