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Pesquisa Ipardes

Curitiba registra deflação de 0,11% em junho

Redação - Bonde
07 jul 2003 às 17:22

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) no mês de junho foi de -0,11% em relação a maio. O índice abrange famílias que recebem de um a 40 salários mínimos.

Com esse resultado, o acumulado do ano ficou em 5,05% e dos últimos 12 meses, em 13,90%. O último índice negativo ocorreu há 27 meses, em fevereiro de 2001 (-0,17%). As informações são da Secretaria estadual de Comunicação.

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Segundo a coordenadora do projeto IPC do Ipardes, Maria Luiza de Castro Veloso, embora já houvesse uma expectativa de queda da inflação em junho, com um índice próximo de zero, o resultado negativo surpreendeu os técnicos.

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O grupo Transporte e Comunicação foi o que mais influenciou no índice geral, com queda de 0,93%. Os itens que mais contribuíram foram: gasolina (-6,17%), item com maior contribuição entre todos os pesquisados pelo IPC, álcool combustível (-11,80%); automóvel de passeio nacional zero km (-0,88%); tarifa de ônibus urbano (-1,34%) e conserto de veículos (-1,06%).

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Ainda neste mesmo grupo, os itens que apresentaram alta de preços foram a tarifa de ônibus intermunicipal (20,84%) – índice com maior contribuição positiva em toda a pesquisa –; automóvel de passeio e utilitário usado (0,71%) e automóvel de passeio importado zero km (4,53%).


Com queda de 0,68%, o grupo Alimentos e Bebidas, que não registrava índice negativo desde março de 2002, apresentou a segunda maior redução entre os pesquisados. Os itens que mais contribuíram para esse resultado foram, com queda de preços, batata inglesa (-14,74%); frango inteiro resfriado (-8,03%); açúcar refinado (-8,47%); tomate (-15,48%); refrigerante (-2,45%) e pão francês (-1,47%); com alta de preços: refeição – almoço e jantar (1,86%); arroz (7,32%) e leite pasteurizado (2,12%). Dentro desse grupo, o item alimentos industrializados (que é o de maior peso) registrou um índice de -0,40%, contra 1,37% de maio.

Para o mês de julho, o técnico do Projeto IPC do Ipardes, Gino Schlesinger, prevê que o IPC deve continuar baixo, com um índice próximo de zero, mas não negativo como o de junho. Isso, segundo ele, porque as tarifas públicas (energia elétrica e telefonia fixa) não tiveram os aumentos previstos.


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