O mercado de trabalho mostra um quadro de deterioração no primeiro semestre deste ano, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego média aumentou em relação ao mesmo período do ano passado (7,3% no primeiro semestre de 2002 contra 6,3% nos primeiros seis meses de 2001), a renda real do trabalhador caiu 4,6%, a procura por trabalho pelos desempregados cresceu 20,2%, a informalidade aumentou e o emprego sem carteira de trabalho assinada cresceu 3,9% no período.
Para o IBGE, entretanto, o mercado de trabalho deve ser visto pela taxa de ocupação (número de pessoas trabalhando), que cresceu 1,5% no primeiro semestre de 2002.
Os setores que abriram vagas no período foram comércio e serviços, que além de pagarem menos, têm mais informalidade. O comércio aumentou em 1,9% o seu número de empregados e os serviços, em 2,6%. Já a indústria de transformação sofreu uma redução de 0,7% no total empregados na comparação com o primeiro semestre do ano passado. Na construção civil, a queda do emprego chegou a 7,4%.
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A renda em queda há 17 meses também é um reflexo do quadro do mercado de trabalho. No semestre, a renda fechou com redução de 4,6%.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta quinta-feira.