Após seis meses consecutivos mostrando queda, em agosto o indicador do emprego industrial assinala 0,1% de crescimento em relação a julho, segundo pesquisa realizada pelo IBGE e divulgada nesta sexta-feira.
Entre os locais que apontaram aumento nos postos de trabalho, a região Norte e Centro-Oeste (3,9%) e o Paraná (3,0%) exerceram as contribuições mais significativas, ambos impulsionados por alimentos e bebidas, setor que alcança taxas de 6,8% e 9,7% nos respectivos locais.
Ainda assim, entre janeiro e agosto deste ano, o emprego acumula queda de 1,7%. Em relação a agosto de 2002 a perda foi de 0,9%. No acumulado do ano o decréscimo foi de 0,4% e no acumulado nos últimos 12 meses a taxa ficou em -0,3%.
Leia mais:
Bancos restringem oferta de empréstimo consignado do INSS
Prefeitura de Londrina vende mais quatro lotes da Cidade Industrial
Brasil fica em 46º lugar de ranking de competitividade com 66 países, diz novo índice
Planos de saúde que viraram alvo do governo lideram lucros em 2024
O indicador acumulado no ano (-0,4%), por sua vez, vem apontando uma trajetória descendente na ocupação, com taxas negativas em nove locais. São Paulo (-0,6%) permanece como destaque, dividindo com a região Nordeste (-2,2%) os principais impactos negativos na queda do emprego.
Em contraposição, Santa Catarina (3,0%) e Paraná (2,7%) se destacaram como as principais influências positivas.
Na análise setorial, ainda no indicador acumulado, as demissões superaram as admissões em nove ramos, com destaque para a influência negativa de outros produtos da indústria de transformação (-8,3%), e de minerais não metálicos (-5,3%). Novamente respondendo pelas pressões positivas mais significativas, destaca-se a indústria de alimentos e bebidas, com ampliação de 2,3% nos postos de trabalho.
A taxa anualizada, o indicador acumulado nos últimos doze meses (-0,3%), mantém estável o ritmo de queda nos últimos três meses.