O nível do emprego industrial em novembro manteve-se estável em relação a outubro. Já em relação a novembro de 2003 houve um crescimento de 4,2%.
No acumulado do ano, o nível de emprego na indústria ficou em 1,7% e nos últimos doze meses, aumentou 1,4%. Em outubro, a pesquisa tinha apontado um recuo de 0,2% após expansão nos cinco meses anteriores.
Entre os setores, os destaques em termos de contratações foram os ramos produtores de bens de capital e da agroindústria, enquanto bens de consumo não duráveis apresentaram resultados negativos.
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A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário também revela que no total do país, 12 ramos contribuíram positivamente para o resultado global, com destaque para alimentos e bebidas (6,6%), máquinas e equipamentos (14,4%) e meios de transporte (14,8%). Em sentido contrário, as quedas que mais pressionaram o nível de emprego no total da indústria foram dos setores de produtos de metal (-4,8%), outros produtos da indústria de transformação (-3,0%) e calçados e couro (-1,8%).
O estudo também mostra que São Paulo (4,4%) teve a participação mais relevante no cômputo geral, em virtude de aumentos em 11 setores, em especial, máquinas e equipamentos (25,7%) e alimentos e bebidas (12,4%). O segundo maior impacto foi da região Norte e Centro-Oeste (8,1%), impulsionada por alimentos e bebidas (13,8%), o destaque entre os 12 setores que aumentaram o número de pessoas ocupadas.
Entretanto, o Rio Grande do Sul (-0,7%), que apresentou reduções em oito segmentos, sendo que calçados e couro (-8,1%) foi o principal destaque negativo.
Horas Pagas
Em novembro, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria cresceu 2,0% em relação a outubro. Na comparação com novembro de 2003, o crescimento foi de 4,6%.
Fonte: IBGE