O franqueado da rede de lanchonetes McDonald’s Jacques Rigler, dono de quatro pontos em Curitiba, denuncia uma "canibalização" que a multinacional estaria cometendo contra os próprios franqueados. Segundo ele, 43 franqueados em todo o Brasil, de um total de 152, estão brigando judicialmente com a empresa. O empresário vai hoje à Câmara Municipal de Curitiba para falar sobre o assunto.
Em todo o País, de 567 lanchonetes, a empresa tem 293 próprias e 274 franqueadas. No Paraná, dos 20 estabelecimentos, apenas um, em Foz do Iguaçu, é da própria rede. Em Curitiba, o primeiro restaurante próprio vai ser aberto dia 26 deste mês e o segundo no início de outubro. Rigler é proprietário da lanchonete que fica na Boca Maldita, no Centro de Curitiba. Uma das novas lojas fica na mesma rua, a quatro quadras. "A empresa têm colocado loja perto uma da outra, até que a do franqueado se acabe, promovendo a canibalização", afirma.
O empresário disse que vai ser muito difícil competir com um ponto administrado pela empresa. "Eu tenho que pagar 22% do faturamento de aluguel, 5% de royalties (pelo uso da marca) e 5% para o pool de propaganda", reclama. "Uma loja própria não vai ter que pagar royalties nem aluguel e assim vai oferecer preços melhores", completa.
O aluguel cobrado pela empresa também é questionado por Rigler. Ele disse que a empresa aluga um imóvel por um certo valor e subloca para os franqueados por preço até 500% maior, o que contraria o artigo 21 da Lei do Inquilinato (8245/91).
O Diretor Regional Sul do McDonald’s, Renato Alceu Pinto, diz que as reclamações de Rigler são isoladas. Segundo ele, as lojas próprias que vão ser abertas podem se tornar franqueadas eventualmente. Pinto garante não haver canibalização. "O McDonald’s tem certeza que o público é suficiente para a loja dele e mais outra. Tanto que se eu oferecesse o ponto para ele (Rigler), ele compraria", afirma.
Em relação aos aluguéis, Pinto diz que o McDonald’s age corretamente com os franqueados e dentro da lei. "O aluguel é pré-estabelecido e toda loja assinou contrato sabendo disso", observa. Segundo ele, uma lanchonete própria não tem vantagens competitivas sobre uma do franqueado.
Em todo o País, de 567 lanchonetes, a empresa tem 293 próprias e 274 franqueadas. No Paraná, dos 20 estabelecimentos, apenas um, em Foz do Iguaçu, é da própria rede. Em Curitiba, o primeiro restaurante próprio vai ser aberto dia 26 deste mês e o segundo no início de outubro. Rigler é proprietário da lanchonete que fica na Boca Maldita, no Centro de Curitiba. Uma das novas lojas fica na mesma rua, a quatro quadras. "A empresa têm colocado loja perto uma da outra, até que a do franqueado se acabe, promovendo a canibalização", afirma.
O empresário disse que vai ser muito difícil competir com um ponto administrado pela empresa. "Eu tenho que pagar 22% do faturamento de aluguel, 5% de royalties (pelo uso da marca) e 5% para o pool de propaganda", reclama. "Uma loja própria não vai ter que pagar royalties nem aluguel e assim vai oferecer preços melhores", completa.
O aluguel cobrado pela empresa também é questionado por Rigler. Ele disse que a empresa aluga um imóvel por um certo valor e subloca para os franqueados por preço até 500% maior, o que contraria o artigo 21 da Lei do Inquilinato (8245/91).
O Diretor Regional Sul do McDonald’s, Renato Alceu Pinto, diz que as reclamações de Rigler são isoladas. Segundo ele, as lojas próprias que vão ser abertas podem se tornar franqueadas eventualmente. Pinto garante não haver canibalização. "O McDonald’s tem certeza que o público é suficiente para a loja dele e mais outra. Tanto que se eu oferecesse o ponto para ele (Rigler), ele compraria", afirma.
Em relação aos aluguéis, Pinto diz que o McDonald’s age corretamente com os franqueados e dentro da lei. "O aluguel é pré-estabelecido e toda loja assinou contrato sabendo disso", observa. Segundo ele, uma lanchonete própria não tem vantagens competitivas sobre uma do franqueado.