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Empresários acreditam que impostos atrapalham produção

Emerson Cervi - Folha do Paraná
20 fev 2001 às 16:51

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Nove em cada dez empresários paranaenses consideram a alta carga de impostos o maior problema do País e que a melhor ação do governo para a economia em 2001 seria fazer a reforma tributária. Metade deles acredita que o programa de privatização deveria ter continuidade, chegando a outros segmentos neste ano. Os resultados fazem parte da 7ª Pesquisa Retrato Paraná 2001, realizada pela consultoria Arthur Andersen no Estado.

Em anos anteriores a incidência de impostos na atividade produtiva já figurava como a maior preocupação dos empresários. Apesar disso, uma minoria do empresariado acredita que a reforma fiscal e tributária acontecerá em 2001.

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Além da carga tributária, os empresários paranaenses também consideram como grande problema do Brasil a corrupção nos órgãos públicos. "Isso mostra que o setor produtivo acredita estar fazendo a parte dele no desenvolvimento do País mas não vê a contrapartida do governo", afirma José Écio Pereira da Costa Júnior, sócio-diretor da Arthur Andersen.

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Do total de empresas pesquisadas, 82% registraram aumento no faturamento em 2000 em relação a 1999. Além disso, em 48% das empresas registrou-se um aumento nos lucros em 2000. Na pesquisa de 99 o índice de aumento de lucratividade tinha ficado em 35%. Para 2001, a expectativa de 88% das empresas paranaenses é aumentar o faturamento. Em 72% dos casos também há expectativa de crescimento dos lucros.

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"Este será um ano ótimo para as empresas, os empresários acreditam na redução das taxas de juros e num aquecimento forte da economia do País e do Estado", diz Pereira. A expectativa do empresariado é que haja um crescimento de 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2001, com uma inflação anual de 6%. No ano passado foi constatada uma expectativa de inflação de 8% e o índice ficou em 8,3%.


A pesquisa Arthur Andersen 2001 no Paraná está baseada nas respostas de 65 empresários ao questionário da consultoria. São empresas de médio e grande porte, com faturamento total de R$ 5,7 bilhões. Isso representa 9% do PIB do Estado. Em média são 800 funcionários por empresa. "O quadro é mais estável, com previsão de inflação baixa em 2001 e desvalorização cambial apontada pela grande maioria dos respondentes como compatível com o nível da inflação."

O Retrato Paraná também pesquisou a opinião dos empresários do Estado sobre o crescimento dos partidos de oposição nos governos municipais. Para 73% deles a mudança vai resultar em uma renovação na administração pública. Em 44% dos casos a opinião é que haverá impacto favorável na economia com os novos governos, 43% acham que não vai gerar impacto e apenas 13% acreditam em impactos desfavoráveis devido ao crescimento da oposição.


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