Os estivadores do porto de Paranaguá não descartam a ocorrência de novos conflitos como aconteceu na última sexta-feira, quando o terminal da Fospar, de propriedade da Cargill, foi invadido e algumas instalações foram incendiadas. Nos últimos três dias o terminal de adubos ficou parado e os navios não puderam descarregar, informou Helio Alves dos Santos, secretário do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá.
Durante todo o dia, a Cargill não procurou o Sindicato para negociar o retorno das operações para descarga dos navios. Segundo Santos, haviam três navios à espera para descarregar adubo no terminal da Fospar.
O gerente de Navegação da Cargill, Ricardo Barbosa, disse que a empresa está levantando os prejuízos. Ele calcula que os prejuízos podem alcançar US$ 60 mil. É que o porto ficou parado por 12 horas, sendo que o corredor de exportação parou por por duas horas. No final de semana ficaram de 6 a 7 navios parados. Só de estadia, cada navio custa US$ 6 mil, acrescentou.
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De acordo com o dirigente do sindicato dos estivadores, não há como a Cargil retomar as operações sem passar por um acordo com os trabalhadores. Pelo menos 2 mil estivadores e outros 1.500 trabalhadores do porto vinculados a outros sindicatos estão vigiando o porto. "Se por acaso a Cargil tentar operar o terminal com funcionários próprios, vamos decidir na hora o que vamos fazer". Mas certamente haverão novos conflitos, adiantou o dirigente.
Leia mais em reportagem de Vânia Casado, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira