Os 1.680 estivadores do Porto de Paranaguá paralisaram as atividades por 24 horas. Ontem à noite, o presidente do Sindicato dos Estivadores disse que o embarque deveria voltar ao normal às 6h30 de hoje. Eles fizeram greve ontem para protestar contra a forma que está sendo dividido o trabalho. Desde 31 de agosto, quando venceu um acordo feito pelo Sindicato dos Estivadores de Paranaguá (Estiva), o Órgão Gestor de Mão-de-Obra (Ogma) dá preferência de trabalho para o pessoal registrado. Na falta dele, são chamados os cadastrados.
De acordo com o presidente da Estiva, Ubirajara Maristeany, o acordo que venceu dividia o trabalho igualmente entre cadastrados e registrados. "Ele não foi renovado por determinação do Ministério Público", explicou. Segundo ele, é preciso respeitar a Lei de Modernização dos Portos (nº 8630), que determinou a nova forma de divisão. Apenas 480 estivadores são registrados. O restante, 1,2 mil, são cadastrados. Segundo ele, foi o Ogma que instituiu a paralisação, para não haver confronto entre cadastrados e registrados.
O sindicato ficou reunido durante toda a tarde de ontem com dois procuradores da Procuradoria Geral do Trabalho, representante dos cadastrados e dos registrados. Mas segundo Maristeany, não foi possível entrar em um acordo. Segundo ele, há outra determinação que deverá ser implantada que vai prejudicar os trabalhadores. Para cada turno de seis horas trabalhado, o estivador vai precisar descansar 11 horas. "Se ele trabalha de manhã, não vai poder pegar mais nenhuma carga, e isto é bastante prejudicial, porque alguns dias ele pode pegar carga boa e em outros não", afirmou.
A administração do Porto de Paranaguá não quis se pronunciar ontem sobre o assunto, esperando que os estivadores entrassem em acordo. Segundo a assessoria do porto, esse é um assunto interno do sindicato e não pode interferir. A assessoria também não informou o prejuízo causado pela paralisação.
De acordo com o presidente da Estiva, Ubirajara Maristeany, o acordo que venceu dividia o trabalho igualmente entre cadastrados e registrados. "Ele não foi renovado por determinação do Ministério Público", explicou. Segundo ele, é preciso respeitar a Lei de Modernização dos Portos (nº 8630), que determinou a nova forma de divisão. Apenas 480 estivadores são registrados. O restante, 1,2 mil, são cadastrados. Segundo ele, foi o Ogma que instituiu a paralisação, para não haver confronto entre cadastrados e registrados.
O sindicato ficou reunido durante toda a tarde de ontem com dois procuradores da Procuradoria Geral do Trabalho, representante dos cadastrados e dos registrados. Mas segundo Maristeany, não foi possível entrar em um acordo. Segundo ele, há outra determinação que deverá ser implantada que vai prejudicar os trabalhadores. Para cada turno de seis horas trabalhado, o estivador vai precisar descansar 11 horas. "Se ele trabalha de manhã, não vai poder pegar mais nenhuma carga, e isto é bastante prejudicial, porque alguns dias ele pode pegar carga boa e em outros não", afirmou.
A administração do Porto de Paranaguá não quis se pronunciar ontem sobre o assunto, esperando que os estivadores entrassem em acordo. Segundo a assessoria do porto, esse é um assunto interno do sindicato e não pode interferir. A assessoria também não informou o prejuízo causado pela paralisação.