O promotor Sérgio Ciqueira e o juiz Arquelau Ribas, ambos da 4a Vara Criminal, reformularam as estratégias para agilizar o andamento do julgamento do caso Ama/Comurb.
Até agora o Ministério Público já propôs quatro ações criminais contra os réus acusados. Somente nas duas primeiras ações o número de réus que devem ser interrogados pelo juiz do caso chega a quase 50 pessoas.
Para agilizar o julgamento, o juiz Arquelau deve repetir o artifício usado hoje, durante a inquirição do ex-secretário Gino Azzolini, de franquear aos réus a opção de ratificar declarações já prestadas anteriormente na primeira ação criminal. "Dessa forma evitamos a demora e a repetição dos mesmos argumentos", disse o promotor Sérgio Ciqueira à imprensa.
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O depoimento do ex-secretário Gino Azzolini ao juiz durou cerca de 40 minutos e ele fez a opção proposta pelo juiz do caso: "Usamos com o consentimento do réu boa parte das declarações da primeira ação, já que o teor das suas alegações é basicamente o mesmo", concluiu o promotor.
A opção, segundo Ciqueira, não deve prejudicar a defesa dos acusados, porque a proposta pode ser acatada ou não pelos réus: "Quem quiser falar sobre os mesmos fatos ou sobre fatos novos, não há problema", arrematou.
O ex-secretário de Administração, Wilson Mandeli, deveria depor hoje (20/06) na mesma ação criminal em que o ex-prefeito Antonio Belinati e o ex-secretário Gino Azzolini são acusados do desvio de R$ 590 mil da Ama e da Comurb.
O depoimento acabou não sendo realizado porque os oficiais de Justiça encarregados de intimar Mandelli para comparecer à audiência na 4a vara Criminal confundiram os números do endereço e acabaram por não encontrá-lo. O depoimento será remarcado mas não tem data prevista, de acordo com informações da Promotoria.
(colaborou Marcelo Frazão)