A União Paranaense de Estudantes (UPE) e a União Paranaense de Estudantes Secundaristas (Upes) prometem novos protestos contra o reajuste do preço da passagem de ônibus em Curitiba, que vigora a partir deste domingo. As duas instituições se reuniram com as lideranças dos grêmios estudantis de Curitiba e Região Metropolitana para agendar uma jornada de protestos.
A tarifa sobe de R$ 1,10 para R$ 1,25. Esse é o segundo reajuste neste ano. O anterior aconteceu em 21 de janeiro, sob protesto das duas entidades estudantis. Na ocasião, dois estudantes secundaristas foram para as ruas nus, apenas com tapa-sexos no formato de vales-transporte. "Dessa vez não vamos apenas tirar as roupas. Vamos radicalizar para cobrar uma posição da prefeitura", prometeu o presidente da Upes, Edemir Maciel.
Em janeiro, Upes e UPE pediram a abertura de inquérito no Ministério Público para ter conhecimento das planilhas de custos da URBS, empresa que gerencia o transporte coletivo em Curitiba. "Já fomos informados que existe irregularidade, mas estamos esperando um documento oficial para entrarmos com uma ação contra a URBS", afirmou Maciel.
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Desde o início do Plano Real, em julho de 1994, a passagem em Curitiba subiu 212%, enquanto a inflação na cidade no mesmo período foi de 99,29%. Além do aumento no preço dos derivados de petróleo, a prefeitura aponta a alta do dólar como principal fator para o aumento da tarifa.