Depois de três meses preso, o fundador Parmalat, Calisto Tanzi - acusado de ser o responsável pelo milionário desfalque da maior indústria agroalimentar da Itália - foi solto pela Justiça italiana. Ele passa a cumprir pena em sua mansão, nos arredores de Parma, em regime de prisão domiciliar.
Junto com Tanzi, detido desde 27 de dezembro, também receberam prisão domiciliar os dois ex-diretores financeiros da Parmalat, Fausto Tonna e Luciano Del Soldato, acusados de terem falsificado os balanços da multinacional italiana.
A quebra da Parmalat foi decretada depois da descoberta de um rombo de mais de 14 bilhões de euros, o maior escândalo contábil na história da Europa.