O Fórum Popular Contra a Venda da Copel divulgou nesta terça-feira propostas para o setor energético que podem ser aproveitadas pelo próximo governo estadual. As entidades integrantes do fórum defendem que a Copel estimule e desenvolva energias alternativas. As propostas foram anunciadas durante as comemorações de um ano da entrega à Assembléia Legislativa do projeto de iniciativa popular contra a venda da Copel.
Em 11 de junho do ano passado, cerca de 20 mil pessoas participaram de uma manifestação contra a venda da estatal de energia em Curitiba. No final do protesto foi entregue o projeto, com 138 mil subscritores. O projeto não foi aprovado pelos deputados estaduais, mesmo depois de uma tumultuada sessão que culminou com a invasão de estudantes no plenário da Assembléia.
O governo estadual, depois de marcar dois leilões para a venda da companhia, nos quais não apareceram interessados, suspendeu a privatização da Copel, por causa de mudanças no modelo energético brasileiro.
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De acordo com o presidente do Conselho Regional de Engenharia do Paraná (Crea), Luiz Antônio Rossafa, o Paraná pode aproveitar o potencial agrícola para se tornar uma potência na geração de energia de combustão, através dos resíduos dos produtos agrícolas. Segundo ele, a Copel deveria conceder linhas de crédito e desenvolver projetos de pesquisa nessa área. Rossafa afirmou que o Paraná e o Brasil tem know-how para a geração de energias alternativas de madeira e produtos agrícolas como milho e soja.
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