O Fórum Popular Contra a Venda da Copel – formado por mais de 400 entidades de câmaras municipais no Estado – criticou a avaliação feita a pedido do governo do Estado, e deve contestar o valor na Justiça. O coordenador-executivo do Fórum, ex-deputado Nelton Friedrich, classificou a cifra como "idícula e escandalosa".
De acordo com ele, o valor deveria ficar entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões. "Não acreditei quando me contaram. Estão agredindo a inteligência do paranaense. É isso que vale 46 anos de investimento, 17 hidrelétricas e uma termoelétrica?", protestou. "Somente a usina de Salto Caxias custou R$ 1 bilhão", emendou.
Friedrich disse que o preço mínimo pode ter sido fixado propositalmente mais baixo, para que a diferença apereça no ágio. "Se for isso, é uma jogada condenável. Coisa de final de feira, que desrespeita a grandeza do acervo da estatal".
Para o ex-diretor da Copel João Carlos Cascaes, o preço mínimo deveria estar próximo a R$ 15 bilhões. "Esse valor que eles apontaram é absurdamente baixo", avaliou. Segundo ele, o momento é inadequado para levar a empresa a leilão. "Os candidatos de oposição estão dizendo que vão reestatizar a empresa. Isso afugenta os investidores", ponderou.
Estudos paralelos encomendados ou feitos por pessoas contrárias à privatização também indicam que o governo do Estado pode ter feito uma subavaliação da companhia de energia. Levantamento extra-oficial elaborado por um grupo de engenheiros e funcionários da empresa calcula que o patrimômio real seria de R$ 25,54 bilhões (US$ 10,63 bilhões) e, por isso, o preço mínimo para o leilão de privatização deveria ficar próximo a este número.
O resultado da avaliação ficou abaixo dos valores aventados pelo próprio Palácio Iguaçu. Integrantes do primeiro escalão do governo Lerner calculavam, no início do ano, que a estatal iria a leilão por cerca de R$ 9 bilhões.
De acordo com ele, o valor deveria ficar entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões. "Não acreditei quando me contaram. Estão agredindo a inteligência do paranaense. É isso que vale 46 anos de investimento, 17 hidrelétricas e uma termoelétrica?", protestou. "Somente a usina de Salto Caxias custou R$ 1 bilhão", emendou.
Friedrich disse que o preço mínimo pode ter sido fixado propositalmente mais baixo, para que a diferença apereça no ágio. "Se for isso, é uma jogada condenável. Coisa de final de feira, que desrespeita a grandeza do acervo da estatal".
Para o ex-diretor da Copel João Carlos Cascaes, o preço mínimo deveria estar próximo a R$ 15 bilhões. "Esse valor que eles apontaram é absurdamente baixo", avaliou. Segundo ele, o momento é inadequado para levar a empresa a leilão. "Os candidatos de oposição estão dizendo que vão reestatizar a empresa. Isso afugenta os investidores", ponderou.
Estudos paralelos encomendados ou feitos por pessoas contrárias à privatização também indicam que o governo do Estado pode ter feito uma subavaliação da companhia de energia. Levantamento extra-oficial elaborado por um grupo de engenheiros e funcionários da empresa calcula que o patrimômio real seria de R$ 25,54 bilhões (US$ 10,63 bilhões) e, por isso, o preço mínimo para o leilão de privatização deveria ficar próximo a este número.
O resultado da avaliação ficou abaixo dos valores aventados pelo próprio Palácio Iguaçu. Integrantes do primeiro escalão do governo Lerner calculavam, no início do ano, que a estatal iria a leilão por cerca de R$ 9 bilhões.