Os donos dos postos de combustíveis de Curitiba passaram o dia fazendo cálculos para definir em quantos centavos vão reajustar a gasolina. O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis (Sindicombustíveis) calcula que, se o aumento do governo for na ponta do consumo, o preço do litro da gasolina saltará da média de R$ 1,45 para R$ 1,58. A mudança no preço na bomba deverá ocorrer à medida que forem acabando os estoques dos postos.
Muitos donos de postos tentarão segurar um pouco o reajuste para ficar com preços mais competitivos frente à concorrência. Caso o aumento seja na refinaria, o impacto será menor, chegando a R$ 1,55. O aumento para o diesel, que ainda é tabelado pelo governo federal, já provocou uma sumiço do produto ontem. Muitas distribuidoras seguraram o diesel para esperar o reajuste.
O presidente do Sindicombustíveis, Roberto Fregonese, criticou o novo aumento programado pelo governo federal. "O governo promete reajustar agora e baixar o preço quando passar a crise do petróleo. Só que nunca vi essas promessas serem cumpridas", reclamou Fregonese.
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A Federação do Comércio Varejista de Combustíveis encaminhou na semana passada uma carta à presidência da República com sugestões para evitar o aumento. O setor alega que 70% do petróleo vêm de bacias brasileiras, por isso fica fora das oscilações internacionais. O preço médio do barril está US$ 12 no País, enquanto o importado custa US$ 35. Na média dá US$ 23,50.