O vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, lança, nesta quarta-feira, às 11 horas, a campanha de vacinação contra a febre aftosa.
O lançamento será na Fazenda Santa Cecília, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. A partir de 1º de maio, a vacinação estará sendo realizada em todo o Estado.
A meta é vacinar 100% do rebanho de bovinos e bubalinos, estimado em 9,8 milhões de cabeças. O Paraná é reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa com vacinação.
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Há oito anos, o Estado não registra foco de febre aftosa. A doença é altamente transmissível por animais doentes e por suas secreções e excreções - saliva, leite, fezes e urina e a vacina é a forma mais eficiente, prática e barata de prevenção.
A vacinação contra aftosa é realizada de seis em seis meses, sempre em maio e novembro. Durante a campanha, os bovinos e búfalos de todas as propriedades rurais devem ser imunizados, inclusive os bezerros e vacas prenhes.
Embora não haja registro da doença no Paraná há oito anos, os cuidados devem ser mantidos. O risco de haver reincidência é sempre alto em função da situação epidemiológica dos países vizinhos.
Argentina, Uruguai e Paraguai já eram declarados livres da febre aftosa, mas descuidaram da vacinação e da vigilância epidemiológica.
Prejuízos A doença traz reflexos negativos à economia, principalmente pela restrição ao mercado internacional. Os países livres da aftosa, além de comercializarem livremente seus produtos no mercado mundial, têm um diferencial de preço em relação aos considerados infectados.