O governo do Paraná ainda não conseguiu encontrar uma saída para se livrar do mico dos precatórios envolvendo as ações da Companhia Paranaense de Energia (Copel). O governador Jaime Lerner (PFL) negocia com a direção do Itaú - novo controlador do Banestado - a ampliação do prazo para resgate das ações, que vence no próximo dia 31. Por enquanto, não houve acordo.
As ações estão caucionadas no Itaú como garantia de operação financeira com títulos públicos dos estados de Alagoas e Santa Catarina, e das cidades paulistas de Osasco e Guarulhos. Quando o Banestado foi privatizado, o saneamento feito com recursos da União não incluiu esses títulos, deixando o prejuízo para o Estado.
Apesar do imbróglio, o governo não trabalha com a possibilidade de perder o controle acionário da estatal. Hoje, o Estado tem 31,1% de participação acionária da Copel.
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