O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que, se as centrais sindicais concordarem com um salário mínimo de R$ 340, o governo "fecha imediatamente o acordo". Segundo ele, o Orçamento da União não comporta um valor maior do que este. Marinho disse que o governo quer definir na próxima semana o valor do mínimo para 2006, durante nova reunião com as centrais sindicais, marcada para quarta-feira.
Segundo o ministro, o valor de R$ 350, divulgado nesta semana na imprensa, é "uma especulação", e a proposta nunca foi assumida pelo governo. Marinho ainda destacou que nenhum acordo coletivo de reajuste salarial fechado neste ano chegou ao patamar que o governo está propondo para a correção do salário mínimo.
O ministro afirmou ainda que a correção de 13% na tabela do Imposto de Renda, também proposta pelas centrais sindicais, ainda está sendo discutida pelo governo.
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O presidente da CUT, João Felício, disse que as centrais sindicais não vão abrir mão de seu direito de pressionar o governo para que o salário mínimo seja superior a R$ 350.