As dívidas do grupo Atalla -dono da Usina Central Paraná, em Porecatu (85 km ao norte de Londrina)-, com os governos estadual e federal estão sendo renegociadas. A iniciativa foi do grupo empresarial que pretende "limpar" o passivo de suas contas que está trazendo problemas para contrair novos financiamentos. A renegociação deverá estar concluída no máximo em 15 dias, informou Antonio Carlos Araújo, ex-diretor presidente da Agência de Fomento.
Com o Banestado, a dívida foi acumulada nas últimas três décadas e teria chegado em R$ 100 milhões. O débito estaria sendo reduzido R$ 29 milhões, após expurgos de juros sobre juros, conforme autorização do Banco Central.
A dívida referente ao governo federal está sendo renegociada junto ao Badep. Já a dívida contraída no Banestado está sendo discutida com a Agência de Fomento, que é o órgão do governo estadual que assumiu a carteira de passivos do Banestado, quando ele foi privatizado. O Banco Central delegou ao governo estadual a prerrogativa de renegociar as pendências de aproximadamente 15 mil contratos, explicou Araújo.
O liquidante do Badep, Vilmar Maquiaveli, e Araújo não quiseram falar no valor da dívida que está sendo renegociada, alegando sigilo bancário. Um antigo diretor do grupo Atalla fala que o empresário Jorge Wolney Atalla fez financiamentos superiores a US$ 300 milhões no Paraná e todos eles foram financiados. "A luta para os Atalla pagarem suas contas não vêm de hoje", afirmou o ex-diretor.
No Badep, a renegociação está na fase de comprovação da capacidade de pagamento do grupo Atalla. Maquiaveli admitiu que o empresário Jorge Wolney Atalla estava questionando o valor da dívida em juízo. Na renegociação o Banco Central teria concordado em limpar a conta que foi elevada exponencialmente em função dos sucessivos planos econômicos, onde os juros sobre os juros tornaram o valor impagável, disse. Araújo, da Agência de Fomento, acredita que já houve um expurgo por parte do Banco Central na dívida dos Atalla, quando ela foi repassada do Banestado para a Agência de Fomento. Mas ele disse que não sabe o quando foi expurgado.
A dívida dos Atalla se tornou histórica no Paraná e sempre costuma ser citada por políticos como um dos desmandos dos governos federal e estadual. O débito tem origem ainda no tempo da ditadura militar. Em 1973, o governo federal começou a liberar empréstimos vultosos para empresários que queriam investir em usinas de açúcar e álcool. Os Atalla receberam financiamento do extinto Instituto de Açúcar e Álcool (IAA) para construir a maior usina do País, como de fato chegou a ser nos anos 80.
Com o Banestado, a dívida foi acumulada nas últimas três décadas e teria chegado em R$ 100 milhões. O débito estaria sendo reduzido R$ 29 milhões, após expurgos de juros sobre juros, conforme autorização do Banco Central.
A dívida referente ao governo federal está sendo renegociada junto ao Badep. Já a dívida contraída no Banestado está sendo discutida com a Agência de Fomento, que é o órgão do governo estadual que assumiu a carteira de passivos do Banestado, quando ele foi privatizado. O Banco Central delegou ao governo estadual a prerrogativa de renegociar as pendências de aproximadamente 15 mil contratos, explicou Araújo.
O liquidante do Badep, Vilmar Maquiaveli, e Araújo não quiseram falar no valor da dívida que está sendo renegociada, alegando sigilo bancário. Um antigo diretor do grupo Atalla fala que o empresário Jorge Wolney Atalla fez financiamentos superiores a US$ 300 milhões no Paraná e todos eles foram financiados. "A luta para os Atalla pagarem suas contas não vêm de hoje", afirmou o ex-diretor.
No Badep, a renegociação está na fase de comprovação da capacidade de pagamento do grupo Atalla. Maquiaveli admitiu que o empresário Jorge Wolney Atalla estava questionando o valor da dívida em juízo. Na renegociação o Banco Central teria concordado em limpar a conta que foi elevada exponencialmente em função dos sucessivos planos econômicos, onde os juros sobre os juros tornaram o valor impagável, disse. Araújo, da Agência de Fomento, acredita que já houve um expurgo por parte do Banco Central na dívida dos Atalla, quando ela foi repassada do Banestado para a Agência de Fomento. Mas ele disse que não sabe o quando foi expurgado.
A dívida dos Atalla se tornou histórica no Paraná e sempre costuma ser citada por políticos como um dos desmandos dos governos federal e estadual. O débito tem origem ainda no tempo da ditadura militar. Em 1973, o governo federal começou a liberar empréstimos vultosos para empresários que queriam investir em usinas de açúcar e álcool. Os Atalla receberam financiamento do extinto Instituto de Açúcar e Álcool (IAA) para construir a maior usina do País, como de fato chegou a ser nos anos 80.