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IGP–M & IPC-FIPE

Alexandre Fischer
18 ago 2005 às 16:48

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... mais dois índices corroboraram nossa posição de haver espaço para redução das taxas de juros já na reunião de ontem do COPOM. O que nos remete, à nossa posição de que o risco à nossa aposta era a necessidade do Governo de ser "mais realista que o Rei", conforme explicitamos ontem em nosso relatório VISÃO para o COPOM.

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O IPC da Fipe, na sua segunda coleta do mês de agosto, apresentou uma variação de 0,07%. Já o IGP-M, segunda prévia do mesmo mês, se mantém firme em sua tendência de deflação, a quarta seguida, com variação de -0,49%. Cabe ressaltar que os resultados apresentados superaram as projeções dos mais otimistas do mercado, 0,09% e -0,45% respectivamente.

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No caso do IPC-FIPE, vemos uma clara desaceleração na comparação com o resultado da primeira prévia do mês (0,19%). A variação mais elevada, do grupo Saúde, foi de 0,87%, porém, cabe destacar que no resultado anterior foi observada uma alta de 1,5%. Com exceção do grupo Transportes, que subiu ligeiramente de 0,69% para 0,74%, todos os demais apresentaram desaceleração. O destaque ficou por conta do Vestuário, com queda de 0,53 p.p. e da intensificação da deflação do grupo Alimentos, 0,92% contra 0,87%.

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A inflação no índice geral é inexistente, não há forças para retornar ao terreno positivo. O histórico de deflações no IGP-M é robusto, -0,22% em maio, -0,44% em junho, e -0,34% no mês anterior. Vale lembrar que o erro nas projeções também não é novidade, na primeira prévia de agosto o piso era de -0,25% e o resultado foi de -0,36%.


São estas as projeções de mercado usadas pelo BC para a condução da Política Monetária?

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No IGP-M, dos sete grupos pesquisados, quatro apresentaram desaceleração em relação à segunda prévia de julho. Alimentação intensificou a deflação e apresentou um resultado de -1,19%. O grupo Vestuário que havia apresentado uma inflação de 0,37% caiu para -1,66%.


Analisando os preços no atacado, a queda foi de 0,64% contra 0,48% em julho. Com relação aos estágios de produção, a queda foi de 0,3%, destaque para alimentos in natura, cuja taxa de crescimento caiu de -0,97% para -3,53%. No caso dos bens intermediários, a queda foi de 0,81%, destaque para combustíveis e lubrificantes, 1,79% em julho para -0,91% em agosto. No caso das matérias primas brutas houve aceleração de -0,81% para -0,75%, em boa parte por conta do avanço da cana de açúcar, -3,16% para 0,69% neste mês.

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Para os próximos resultados não vemos pressão alguma a ser agregada aos índices em questão. No momento o grupo vestuário segue bem comportado e deve manter a tendência até a próxima coleção. Alimentação, in natura, segue favorecida pelo ótimo clima além da apreciação acumulada do real. Vemos apenas alguma elevação nos preços industriais por conta da cana de açúcar que está sendo facilmente suplantada por combustíveis e lubrificantes e o grupo alimentos industrializados. Portanto, a inflação segue em seu ritmo de desaceleração e estabilização, no futuro, em um patamar reduzido.


Cabe uma pergunta: se no mês de agosto a trajetória da inflação não permitiu a queda dos juros, o que de diferente irá acontecer para uma queda em setembro ou em outubro? Considerando a análise das perspectivas internas e externas sobre a inflação, diríamos que nada.

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