Estudo da Serasa, empresa que acompanha os protestos registrados em todo o País, revela que nos primeiros oito meses de 2001, os protestos de pessoa física subiram 14,7% e os de pessoa jurídica aumentaram 12,3%, que resultou num total de 13,1% de títulos protestados.
Segundo o estudo da Serasa, essa foi a participação do Paraná no total de títulos protestados no País, que foram 4,8 milhões. No ano passado o volume de protestos chegou a 3,6 milhões. Por outro lado, no mês de agosto, o Paraná registra movimento de queda nos títulos protestados em relação a julho. No mês passado, os protestos de pessoas físicas caíram 7,8% e de pessoas jurídicas diminuíram 7%.
Outra empresa de consultoria em crédito, a SCI/Equifax também detectou elevação nos níveis de inadimplência no País, inclusive no mês de agosto. O volume de cheques sem fundos de pessoas físicas e jurídicas se manteve elevado, em torno de 3,3 milhões de cheques, que corresponde a um acréscimo de 50% sobre o mesmo mês do ano passado. No total dos oito meses do ano, o volume de cheques sem fundo chegou a quase 25 milhões, que corresponde a uma elevação de 40% sobre o mesmo período do ano passado.
O representante da empresa, Walter Belik, justifica que os consumidores e empresas sentiram de forma direta a desaceleração da economia e a alta dos juros, o que reflete a fragilidade da economia brasileira.
Já a Associação Comercial do Paraná (ACP) constatou queda na taxa de inadimplência de agosto. O índice atingiu 2,98%, que corresponde a uma retração no total nos registros de carnês em atraso em Curitiba. Em junho, o índice de carnês atrasados foi de 5,71% e em julho somaram 4,42%.
Para o vice-presidente de Serviços da Associação Comercial do Paraná, Élcio Ribeiro, a retração na inadimplência está ligada aos mesmos fatores que estão contribuindo para elevar o consumo, movimento também detectado pela ACP. Entre eles, está a reorientação da atividade industrial dos estados onde há racionamento de energia elétrica para o Paraná. "Esse fator tem contribuído para ampliar o número de abertura de postos de trabalho na região de Curitiba, refletindo no desempenho do comércio", destaca.
Ribeiro diz ainda que o aquecimento da comercialização da safra agrícola amplia o poder aquisitivo das pessoas ligadas a este setor da economia, além do desejo dos consumidores em antecipar suas compras antes de eventuais elevações de preços no varejo. "O consumidor está percebendo a pressão do dólar e dos juros sobre os preços e decidiu ir às compras", afirma.
Segundo o estudo da Serasa, essa foi a participação do Paraná no total de títulos protestados no País, que foram 4,8 milhões. No ano passado o volume de protestos chegou a 3,6 milhões. Por outro lado, no mês de agosto, o Paraná registra movimento de queda nos títulos protestados em relação a julho. No mês passado, os protestos de pessoas físicas caíram 7,8% e de pessoas jurídicas diminuíram 7%.
Outra empresa de consultoria em crédito, a SCI/Equifax também detectou elevação nos níveis de inadimplência no País, inclusive no mês de agosto. O volume de cheques sem fundos de pessoas físicas e jurídicas se manteve elevado, em torno de 3,3 milhões de cheques, que corresponde a um acréscimo de 50% sobre o mesmo mês do ano passado. No total dos oito meses do ano, o volume de cheques sem fundo chegou a quase 25 milhões, que corresponde a uma elevação de 40% sobre o mesmo período do ano passado.
O representante da empresa, Walter Belik, justifica que os consumidores e empresas sentiram de forma direta a desaceleração da economia e a alta dos juros, o que reflete a fragilidade da economia brasileira.
Já a Associação Comercial do Paraná (ACP) constatou queda na taxa de inadimplência de agosto. O índice atingiu 2,98%, que corresponde a uma retração no total nos registros de carnês em atraso em Curitiba. Em junho, o índice de carnês atrasados foi de 5,71% e em julho somaram 4,42%.
Para o vice-presidente de Serviços da Associação Comercial do Paraná, Élcio Ribeiro, a retração na inadimplência está ligada aos mesmos fatores que estão contribuindo para elevar o consumo, movimento também detectado pela ACP. Entre eles, está a reorientação da atividade industrial dos estados onde há racionamento de energia elétrica para o Paraná. "Esse fator tem contribuído para ampliar o número de abertura de postos de trabalho na região de Curitiba, refletindo no desempenho do comércio", destaca.
Ribeiro diz ainda que o aquecimento da comercialização da safra agrícola amplia o poder aquisitivo das pessoas ligadas a este setor da economia, além do desejo dos consumidores em antecipar suas compras antes de eventuais elevações de preços no varejo. "O consumidor está percebendo a pressão do dólar e dos juros sobre os preços e decidiu ir às compras", afirma.