A maioria dos empresários considera prematuro fazer uma análise do cenário que poderá se desenrolar nos próximos meses, mas eles consideram mais provável ocorrer uma retração nas relações econômicas dos Estados Unidos com o restante do mundo. Para o Paraná, um desaquecimento ainda maior na economia norte-americana representará perder o principal mercado exportador.
Os Estados Unidos estão em primeiro lugar no ranking dos países que mais compram produtos da indústria paranaense. Dados da Câmara de Comércio Exterior mostram que o Estado exportou US$ 534,6 milhões para os Estados Unidos, o que representou 17,5% das vendas externas no primeiro semestre. Em segundo lugar está a Argentina, para onde os paranaenses exportam US$ 255,2 milhões (8,3%).
A importação norte-americana também é forte no Estado, ocupando a quarta posição. Europa e países da Associação Latino Americana de Integração (Aladi) ocupam as primeiras posições. "Há um crescimento das relações comerciais visando a Alca (acordo de livre comércio das Américas)", disse o presidente da Associação do Centro de Comércio Exterior do Paraná, Zulfiro Bósio.
Entre os produtos mais exportados estão papel e celulose, café solúvel, madeiras e móveis. Há um crescimento também das exportações de autopeças e carros. A Volkswagen/Audi, em São José dos Pinhais, vendeu 19 mil unidades de Audi e Golf para o mercado norte-americano este ano. A diretoria da montadora disse ontem que é "cedo e prematuro" fazer avaliações.
O professor de Política Economia da Universidade Federal do Paraná, Wanberto Santana, avalia que os Estados Unidos poderão concentrar investimentos em segurança e armamento, desaquecendo outros setores. "Os Estados Unidos poderão comprar menos de outros países", afirmou.
Para o professor de Economia da UFPR, Vitor Pelaez, a consequência imediata será a alta de preços e taxas. "Cresce o risco de aumentarem taxas de juros e preços. Nesta hora os investidores tendem a se defender", diz Pelaez. A vantagem brasileira e paranaense, segundo o professor de Economia Internacional da FAE, Antonio Caron, é o fato de o Brasil ainda estar calcado em produção primária e alimentação, itens essenciais.
Os Estados Unidos estão em primeiro lugar no ranking dos países que mais compram produtos da indústria paranaense. Dados da Câmara de Comércio Exterior mostram que o Estado exportou US$ 534,6 milhões para os Estados Unidos, o que representou 17,5% das vendas externas no primeiro semestre. Em segundo lugar está a Argentina, para onde os paranaenses exportam US$ 255,2 milhões (8,3%).
A importação norte-americana também é forte no Estado, ocupando a quarta posição. Europa e países da Associação Latino Americana de Integração (Aladi) ocupam as primeiras posições. "Há um crescimento das relações comerciais visando a Alca (acordo de livre comércio das Américas)", disse o presidente da Associação do Centro de Comércio Exterior do Paraná, Zulfiro Bósio.
Entre os produtos mais exportados estão papel e celulose, café solúvel, madeiras e móveis. Há um crescimento também das exportações de autopeças e carros. A Volkswagen/Audi, em São José dos Pinhais, vendeu 19 mil unidades de Audi e Golf para o mercado norte-americano este ano. A diretoria da montadora disse ontem que é "cedo e prematuro" fazer avaliações.
O professor de Política Economia da Universidade Federal do Paraná, Wanberto Santana, avalia que os Estados Unidos poderão concentrar investimentos em segurança e armamento, desaquecendo outros setores. "Os Estados Unidos poderão comprar menos de outros países", afirmou.
Para o professor de Economia da UFPR, Vitor Pelaez, a consequência imediata será a alta de preços e taxas. "Cresce o risco de aumentarem taxas de juros e preços. Nesta hora os investidores tendem a se defender", diz Pelaez. A vantagem brasileira e paranaense, segundo o professor de Economia Internacional da FAE, Antonio Caron, é o fato de o Brasil ainda estar calcado em produção primária e alimentação, itens essenciais.