A inflação no mês de julho, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,20%, contra deflação de 0,15% em junho e alta de 1,19% em julho de 2002.
Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula alta de 6,85% no ano, acima do percentual de 4,17% relativo a igual período de 2002.
Nos últimos 12 meses, o índice acumulado é de 15,43%, resultado inferior aos 12 meses imediatamente anteriores, quando o acumulado foi de 16,57%.
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Os produtos não alimentícios aumentaram 0,47% em julho, depois de terem recuado 0,09% em junho. Telefone e energia, que juntos tiveram impacto de 0,36 ponto percentual no índice, foram os principais itens responsáveis pela alta do IPCA de junho para julho.
Segundo o IBGE, a conta de telefone fixo, que ficou em média 9,03% mais cara com o reajuste ocorrido em todo o país, representou a maior contribuição individual no índice (0,27 ponto percentual).
Já a energia elétrica, cujo aumento médio foi de 2,06% nas 11 regiões pesquisadas, contribuiu com 0,09 ponto e refletiu, sobretudo, o reajuste ocorrido em São Paulo.
A pesquisa do IBGE revela que a gasolina caiu 2,74% em julho, enquanto o álcool recuou 10,28%. No caso dos alimentos, a queda foi de 0,67%, contra o recuou de 0,34% em junho.
A maior inflação foi registrada em Belo Horizonte (0,45%), onde itens como condomínio (2,82%) e vestuário (0,93%) tiveram variações superiores à média.
Fortaleza registrou o menor índice (-0,05%) e foi o único local com variação negativa do IPCA. Em São Paulo, a inflação em julho foi de 0,26% e no Rio de Janeiro, de 0,02%.
Utilizado pelo governo para balizar as metas de inflação, o IPCA é calculado com base nos gastos das famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, São Paulo, Belém, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Fortaleza, além de Brasília e Goiânia.