O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou alta de 0,27% em agosto, enquanto no mês de julho o resultado foi negativo em 0,18%, conforme divulgou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os aumentos nas tarifas telefônicas, que passaram de 4,55% em julho para 5,45% em agosto, e da energia elétrica, de 1,00% para 2,03%, foram os responsáveis pela alta.
Também os reajustes dos salários dos empregados domésticos (de 1,24% em julho para 2,17% em agosto), aliados à desaceleração no ritmo de queda dos preços da gasolina (de -4,51% em julho para -1,23% em agosto) e dos alimentos (de -1,02% em julho para -0,32% em agosto) tiveram influência na formação do índice deste mês.
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Com a taxa de agosto, o acumulado do ano ficou em 7,84% e o dos últimos 12 meses, em 15,17%. Dos índices regionais, a única queda foi registrada em Fortaleza (-0,03%). Já a maior alta foi em Belém (0,48%), seguida de Salvador (0,36%). No Rio de Janeiro a taxa ficou em 0,26% e em São Paulo, 0,30%.
Os preços para cálculo do IPCA-15 foram coletados no período de 15 de julho a 12 de agosto e comparados com os vigentes de 13 de junho a 14 de julho. A metodologia para o cálculo é a mesma do IPCA, usado pelo governo para balizar as metas de inflação, ou seja, as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.