O executivo Julles Kroll, diretor internacional da Kroll, empresa de gerenciamento de riscos especializada em investigações mundiais de abuso e roubo de propriedade intelectual, afirmou que o Brasil deixou de ser apenas distribuidor de produtos pirateados e contrabandeados para converter-se em uma das grandes indústrias mundiais da falsificação.
"Há cinco anos, o Brasil era apenas um grande distribuidor de produtos falsificados, fabricados principalmente na China. Mas o crime organizado passou a controlar a rede", disse Kroll. A Kroll acaba de instalar um escritório em Curitiba, onde investigará como se enfoca o combate à pirataria de produtos no Paraná.
No início deste mês o Brasil foi incluído pelos Estados Unidos na chamada "lista prioritária" dos países que desrespeitam a propriedade intelectual. Esse processo poderá resultar em sanções comerciais. O governo norte-americano calcula que, somente em 2001, teve prejuízo de US$ 700 milhões com a pirataria no Brasil.
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O Itamaraty, órgão diplomático brasileiro, rebateu acusações dos EUA, de que o Brasil não estaria realizando de forma satisfatória o combate à pirataria, e mencionou a criação do Comitê Interministerial de Combate à Pirataria como prova do empenho do governo brasileiro.