A Copel apresentou lucro líquido de R$ 68,5 milhões no primeiro semestre deste ano. O resultado sofreu uma redução de 60,3% em relação ao primeiro semestre do ano passado, quando a companhia de energia obteve resultado positivo de R$ 172,3 milhões. A queda no desempenho foi atribuída ontem pela empresa como reflexo direto da variação cambial. O mesmo fator provocou redução de lucro e até prejuízo nas demais companhias do setor elétrico, como foi o caso da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).
Os números da Copel fazem parte do balanço financeiro da empresa, encaminhado ontem para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os dados se referem ao período de janeiro a junho deste ano.
A piora no desempenho está diretamente relacionada à queda no resultado operacional. Os negócios de compra e venda de energia que a companhia faz com a hidrelétrica Binacional de Itaipu são todos em dólar. A Copel compra 5% da energia produzida pela binacional, conforme estabelecido em contrato. Com a valorização da moeda norte-americana, a Copel precisou desembolsar mais dinheiro para pagar a mesma quantidade de energia.
Há ainda uma dívida de curto prazo em moeda estrangeira equivalente a R$ 922,37 milhões. As dívidas de longo prazo em dólar representam R$ 710,54 milhões e a dívida total (moedas nacional e estrangeira) está em R$ 1,5 bilhão, o que representa um endividamento de 0,30% sobre o patrimônio líquido.
O balanço indica também que a receita líquida da companhia apresentou crescimento de R$ 901,182 milhões para R$ 1,048 bilhão. A diferença de 16,2% reflete o reajuste tarifário de 15,43%, concedido em 24 de junho do ano passado. Houve ainda um crescimento de 3,4% no mercado de energia e um aumento na receita proveniente da rede de transmissão de energia.
Na documentação encaminhada à CVM, a Copel ressalta que está em meio a um processo de privatização, que começou com a abertura do "data room" (sala com as informações estratégicas da empresa). O passo seguinte foi o anúncio de fato relevante informando que o governo estuda a possibilidade de realizar oferta pública de compra de ações ordinárias da Copel por meio de acordo de acionistas. A operação está em análise da CVM.
Os números da Copel fazem parte do balanço financeiro da empresa, encaminhado ontem para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os dados se referem ao período de janeiro a junho deste ano.
A piora no desempenho está diretamente relacionada à queda no resultado operacional. Os negócios de compra e venda de energia que a companhia faz com a hidrelétrica Binacional de Itaipu são todos em dólar. A Copel compra 5% da energia produzida pela binacional, conforme estabelecido em contrato. Com a valorização da moeda norte-americana, a Copel precisou desembolsar mais dinheiro para pagar a mesma quantidade de energia.
Há ainda uma dívida de curto prazo em moeda estrangeira equivalente a R$ 922,37 milhões. As dívidas de longo prazo em dólar representam R$ 710,54 milhões e a dívida total (moedas nacional e estrangeira) está em R$ 1,5 bilhão, o que representa um endividamento de 0,30% sobre o patrimônio líquido.
O balanço indica também que a receita líquida da companhia apresentou crescimento de R$ 901,182 milhões para R$ 1,048 bilhão. A diferença de 16,2% reflete o reajuste tarifário de 15,43%, concedido em 24 de junho do ano passado. Houve ainda um crescimento de 3,4% no mercado de energia e um aumento na receita proveniente da rede de transmissão de energia.
Na documentação encaminhada à CVM, a Copel ressalta que está em meio a um processo de privatização, que começou com a abertura do "data room" (sala com as informações estratégicas da empresa). O passo seguinte foi o anúncio de fato relevante informando que o governo estuda a possibilidade de realizar oferta pública de compra de ações ordinárias da Copel por meio de acordo de acionistas. A operação está em análise da CVM.