Os bancários decidiram manter a greve por tempo indeterminado iniciada nesta quinta-feira (06) e terão a partir desta sexta (07) com reforços de mais dois Estados, que também decidiram aderir à paralisação, Distrito Federal e Santa Catarina. Continuam de fora Rondônia, Roraima, Goiás, Amazonas e Tocantins.
Segundo a CNB (Confederação Nacional dos Bancários), pararam nesta quinta cerca de 100 mil dos 300 mil bancários de 20 Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Ceará, Piauí, Sergipe, Pará, Paraíba, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
Segundo a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), entretanto, a adesão à greve é bem menor do que o divulgado pela confederação. Só 5% das 17,5 mil agências do país não abriram ou funcionaram parcialmente, de acordo com a entidade de banqueiros.
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O primeiro dia de paralisação foi marcado por confrontos entre bancários e PM em várias cidades. Em Londrina, a confusão foi na agência do Bradesco da Praça Willie Davis (Área Central) e começou com um cliente irritado com a paralisação. Somente os caixas eletrônicos estavam funcionando. A Polícia Militar (PM) foi chamada, mas ao chegar o tumulto havia acabado. Os policiais, então, permaneceram no banco para garantir a entrada dos funcionários que queriam trabalhar.
Propostas
Os bancários pedem reajuste de 11,77%, participação nos lucros maior (um salário mais valor fixo de R$ 788 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários), garantia de emprego e 14º salário, entre outras coisas.
Já os bancos oferecem 4% de reajuste, abono de R$ 1 mil e participação nos lucros de 80% do salário mais R$ 733 fixos.