Os metalúrgicos da Renault aprovaram o acordo salarial para 2002-2003, que passa a vigorar a partir de setembro. A aprovação ocorreu em assembléia no dia 4 de julho e no dia seguinte, a montadora já antecipou R$ 1.000,00 a cada metalúrgico a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), ato que selou o acordo entre metalurgicos e montadora.
O acordo é válido para cerca de 3 mil metalúrgicos que trabalham no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), onde estão instaladas as fábricas da Renault, de motores e de veículos utilitários da Nissan. Entre as novidades deste ano, está a introdução de um novo conceito e novo nome para o Banco de Horas, cujo sistema vinha provocando insatisfação entre os metalúrgicos.
Conforme o acordo firmado, os metalúrgicos terão um reajuste próximo a 8%, que corresponde à inflação do ano até setembro estimado pelo Dieese. Ao invés de optar por esse reajuste linear, o metalúrgico da Renault optou por aplicar esse reajuste mais os encargos trabalhistas que devem ser recolhidos pela montadora, que somam um índice total de 16% sobre o salário na forma de vale-alimentação. No ano, o reajuste de 16% sobre o salário base (R$ 660,00) resulta em R$ 1.630,00 que serão repassados em cinco parcelas.
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