Os metalúrgicos que trabalham nas dez empresas que formam o Parque Industrial de Curitiba (PIC) decidem hoje no início da manhã se entram ou não em greve. A decisão será tomada em uma assembléia em frente ao portão da Volkswagen/Audi, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba) marcada para começar às 6 horas, quando chegam os trabalhadores do primeiro turno.
A greve se limita às fornecedoras das montadoras, principalmente, das empresas que vendem componentes para a Audi. Elas não aceitaram dar o reajuste salarial pedido pelo Sindicato dos Metalúrgicos. Os sindicalistas querem reposição salarial equivalente a pelo menos o índice da inflação acumulada nos últimos 12 meses (8%).
Mas eles pedem ainda que haja um aumento de 20% nos salários de quem ganha o piso salarial. O sindicato quer também redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, ou pelo menos de 44 para 43 horas como foi acertado com a Audi.
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A data base dos metalúrgicos do pólo automotivo foi em 1º de outubro. Os sindicalistas tentam fechar com as fornecedoras, pelo menos, um acordo semelhante ao que foi assinado com as montadoras.