Empresários que atuam na área de importação e esmagamento de soja na província de Hennan, área central da China, visitam desde segunda-feira cooperativas no Paraná, o Porto de Paranaguá e lavouras de soja.
Hoje terão encontro com empresários do setor e com o governador Roberto Requião. Esta é a primeira visita depois do embargo da soja brasileira pelo governo chinês, em 28 de maio.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado, Rodrigo da Rocha Loures, lembrou ao receber a comissão que a China é o segundo parceiro comercial do Paraná, atrás apenas dos Estados Unidos. No ano passado, os chineses compraram cerca de 10% de tudo que o estado vendeu ao exterior.
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As exportações geraram US$ 738,5 milhões e o saldo comercial foi de US$ 610 milhões. Do total exportado à China, 80% são resultado da comercialização de soja e derivados. Este percentual se manteve nos cinco primeiros meses de 2004, quando as exportações atingiram a marca de US$ 318,8 milhões, com superávit de US$ 248,5 milhões.
Em visita ao Porto de Paranaguá, os chineses conheceram a estrutura local e a demanda de exportação de soja brasileira. A China é um dos principais destinos do grão enviado ao exterior pelo porto, chegando a cerca de 30% do total de soja exportado num ano.
Atualmente, os chineses produzem 17 milhões de toneladas de soja, volume ainda insuficiente para o consumo interno. Por isso, só no ano passado o país importou mais de 20 milhões de toneladas de soja em grãos, das quais cerca de 7 milhões do Brasil
ABr