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New Holland vende 30% mais tratores em 2000

Vânia Casado - Folha do Paraná
09 jan 2001 às 11:08

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A New Holland encerrou o ano 2000 com um aumento de 30,5% na venda de tratores e 22,4% na venda de colheitadeiras. A previsão já havia sido antecipada pelo vice-presidente do grupo Case New Holland, Valentino Rizzioli, quando esteve em Curitiba no final do ano passado. O aumento nas vendas das máquinas agrícolas foi confirmado, ontem.

Com maior participação no mercado, a New Holland conquistou a posição de segunda marca de tratores mais vendidas no País. No ano 2000, comercializou 5.857 unidades, volume 30,5% maior que em 99, quando foram vendidas 4.487 máquinas. Com isso, a empresa encerrou o ano com 23,8% de participação no mercado, um crescimento de 0,4%.

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Os grandes mercados consumidores de tratores em 2000 foram os estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. "A renovação da frota aconteceu principalmente junto a produtores de grãos (com destaque para soja e milho), cana-de-açúcar, algodão, pecuaristas que estão mecanizando suas fazendas", explicou Francesco Pallaro, diretor comercial da New Holland.

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Com um aumento de 22,4% nas vendas de colheitadeiras, a empresa manteve a liderança nesse segmento pelo terceiro ano consecutivo, com 41% de participação no mercado. No ano passado foram vendidas 1.551 máquinas, contra 1.267 máquinas vendidas em 99. Pallaro atribui a liderança de mercado à alta produtividade e alto valor das máquinas durante a revenda. O diretor comercial atribui o aumento da demanda de colheitadeiras aos produtores do Cerrado e do Paraná, que estão renovando as máquinas. "Eles estão se conscientizando que uma máquina sucateada joga fora todo o esforço do produtor", diz.


Como havia antecipado Rizziolli, Palaro disse que a boa safra, a estabilidade dos preços das commodities e os juros baixos dos financiamentos na compra de máquinas explicam o bom desempenho do mercado de máquinas agrícolas no ano passado. Segundo Pallaro, o produtor brasileiro fez os ajustes exigidos pela desvalorização do Real em 99. Com a estabilidade na economia doméstica e nos preços internacionais, o produtor consegiu ajustar seu negócio e obter bons rendimentos. "Com isso pode canalizar parte de sua renda para investimentos em mecanização", concluiu.

Outro motivo que incrementou a venda das máquinas foi a oferta de linhas de financiamento com taxa de juros fixa de 8,75% e 11,75% ao ano. O período de financiamento, com seis anos para tratores e oito anos para colheitadeiras, também foi bem aceito no mercado. "As taxas são atraentes e estão permitindo ao produtor ter acesso a máquinas de alta tecnologia, semelhantes às utilizadas pelos produtores europeus e norte-americanos", disse Pallaro.


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