A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) fixou em 11,69% o reajuste máximo dos planos de saúde contratados a partir de janeiro de 1999. O novo percentual, superior à inflação de 7,6% pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE) no ano passado, vale a partir do dia 1.º de maio e será revisto novamente pela agência em 30 de abril do próximo ano. O índice definido ontem pela ANS é inferior aos 11,75% de 2004.
Dados da ANS apontam que 5,6 milhões dos 39,8 milhões de contratos existentes serão reajustados com base no índice definido nesta sexta-feira. Os usuários do plano deverão ser informados do valor do reajuste pela operadora no carnê de cobrança da mensalidade.
A inflação dos custos de assistência à saúde, que sobe em ritmo superior ao da inflação geral e do custo de vida, no Brasil e em qualquer outro país, é representada, principalmente, pelo aumento de preços de medicamentos, materiais, gases medicinais, taxas e diárias hospitalares, pelo aumento do tempo de internação e inclusão de modernas técnicas de tratamento, itens que não são regulados pela ANS.