O Porto de Paranguá já perdeu 350 mil toneladas de carga só com o desvio de mercadorias para outros portos ou com a carga que deixou de movimentar. A estimativa é do presidente do Sindicato dos Operadores Portuários do Paraná (Sindop), Edson Cezar Aguiar, ao falar da morosidade que ainda persiste na liberação de mercadorias no Porto de Paranaguá.
Aguiar está apostando no fim dessa morosidade graças a uma segunda liminar concedida pela Justiça, que manda desobstruir as mercadorias importadas que estão paralisadas no porto. A decisão, da última sexta-feira, é da juíza Luciana da Veiga Oliveira, da 9ª Vara Federal. Ela acatou pedido de antecipação de tutela ajuizado pelo Sindicato dos Operadores Portuários do Paraná (Sindop) e determinou à União a responsabilidade de adotar todas as providências necessárias para promover o desembaraço aduaneiro das mercadorias importadas ou exportadas.
Antes dessa decisão, no início da semana passada, o desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, de Porto Alegre, Edgard Lippmann Júnior, havia concedido liminar que determinava o desembaraço de mercadorias no Porto de Paranaguá no prazo máximo de 24 horas. A liminar, concedida na ação ingressada pelo Cexpar -Centro de Comércio Exterior do Paraná- começou a ser cumprida pela Delegacia da Receita Federal de Paranaguá.
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