O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em Curitiba foi de 0,31% em setembro. Os combustíveis foram a principal causa do aumento do custo de vida, medido pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e divulgado nesta segunda. O IPC está acumulado em 4,03% neste ano.
Com aumento de 15,40%, o álcool foi o produto que mais contribuiu para a alta em setembro. Em segundo lugar está a gasolina, com variação de 6%. O aumento da sexta-feira passada não está incluída nesse percentual, apenas a diferença percebida pelo consumidor quando os postos aumentaram preços após o feriado de 7 de Setembro, alegando que as distribuidoras retiraram descontos.
Por causa dessas altas, e pelo aumento de 1,21% no preço dos automóveis novos no mês, o setor de transportes e comunicação foi o grande vilão do IPC em setembro, com variação de 0,88%. Isso porque do total de gastos de uma família de Curitiba com renda entre um e 40 salários, cerca de 25% são para produtos dessa área.
Os itens de saúde e cuidados pessoais, com participação de 10% nos gastos, aumentaram 1,07%. O Ipardes registrou alta de 19,57% no papel higiênico, pela redução de metragem. A maioria dos fabricantes diminuiu de 40 para 30 metros os rolos do produto, o que equivale a 25%. "Alguns produtos podem até diminuir de preço, mas não chegam a 25% com certeza", avaliou o técnico do Ipardes, Gino Schlesinger. Os planos de saúde também tiveram alta, de 1,87%.
Entre os produtos que tiveram queda em setembro estão alimentos e bebidas, com -0,9%. e vestuário, com -0,12%. "Surpreendeu a queda observada em alimentos e bebidas, ocasionada pela redução de preço do leite pasteurizado", afirmou Schlesinger. O preço do produto baixou 10,41%, por causa de aumento de produção e redução de consumo de laticínios.
De acordo com Schlesinger, o IPC de outubro deve ter aumento principalmente por causa dos combustíveis. "O vestuário também deve ter alta, já que estamos saindo de um período de liquidações", disse. "Está tudo indicando que o IPC feche o ano em 5,5% ou no máximo 6%, desde que os ataques ocorridos agora (dos Estados Unidos contra o Afeganistão) não tenham maiores consequências", afirmou o diretor do Centro de Estatísticas do Ipardes, Arion César Foerster.
Com aumento de 15,40%, o álcool foi o produto que mais contribuiu para a alta em setembro. Em segundo lugar está a gasolina, com variação de 6%. O aumento da sexta-feira passada não está incluída nesse percentual, apenas a diferença percebida pelo consumidor quando os postos aumentaram preços após o feriado de 7 de Setembro, alegando que as distribuidoras retiraram descontos.
Por causa dessas altas, e pelo aumento de 1,21% no preço dos automóveis novos no mês, o setor de transportes e comunicação foi o grande vilão do IPC em setembro, com variação de 0,88%. Isso porque do total de gastos de uma família de Curitiba com renda entre um e 40 salários, cerca de 25% são para produtos dessa área.
Os itens de saúde e cuidados pessoais, com participação de 10% nos gastos, aumentaram 1,07%. O Ipardes registrou alta de 19,57% no papel higiênico, pela redução de metragem. A maioria dos fabricantes diminuiu de 40 para 30 metros os rolos do produto, o que equivale a 25%. "Alguns produtos podem até diminuir de preço, mas não chegam a 25% com certeza", avaliou o técnico do Ipardes, Gino Schlesinger. Os planos de saúde também tiveram alta, de 1,87%.
Entre os produtos que tiveram queda em setembro estão alimentos e bebidas, com -0,9%. e vestuário, com -0,12%. "Surpreendeu a queda observada em alimentos e bebidas, ocasionada pela redução de preço do leite pasteurizado", afirmou Schlesinger. O preço do produto baixou 10,41%, por causa de aumento de produção e redução de consumo de laticínios.
De acordo com Schlesinger, o IPC de outubro deve ter aumento principalmente por causa dos combustíveis. "O vestuário também deve ter alta, já que estamos saindo de um período de liquidações", disse. "Está tudo indicando que o IPC feche o ano em 5,5% ou no máximo 6%, desde que os ataques ocorridos agora (dos Estados Unidos contra o Afeganistão) não tenham maiores consequências", afirmou o diretor do Centro de Estatísticas do Ipardes, Arion César Foerster.