O Sindicato do Comércio, a Associação Comercial e Industrial de Maringá (Acim), e a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), iniciam na próxima semana uma reação ao bloqueio do repasse de ICMS da prefeitura local. Prefeitos da região e empresários da cidade podem deixar de movimentar com o Banestado/Itaú. O bloqueio, alcançado pela segunda vez via judicial, foi pedido pela empresa Administração e Maximização de Crédito (AMC), que comprou as dívidas "podres" no processo de privatização do Banestado.
A AMC conseguiu bloquear cerca de R$ 1 milhão do repasse de ICMS de Maringá. Se a liminar concedida pelo Tribunal de Alçada não for revogada até a próxima semana, o município pode perder o repasse integral, de R$ 3 milhões. "Já estamos mobilizando os prefeitos e vamos retirar todo dinheiro do Banestado", avisou o prefeito de Ivatuba, Vanderlei Santini (PPB), presidente da Amusep. Ele calcula que cada um dos 28 pequenos municípios que integram a associação movimente de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões mensais no banco. As prefeituras de Maringá e Sarandi já deixaram de movimentar com o Banestado/Itaú, transferindo cerca de R$ 7 milhões para outros bancos.
* Leia mais em reportagem de Marcos Zanatta na edição da Folha do Paraná/Folha de Londrina deste sábado