O diretor presidente da Previ fundo de previdência privada dos funcionários do Banco do Brasil, considerado um dos maiores da América Latina, Sérgio Rosa, estuda a possibilidade de retomar os investimentos na Ponta do Félix, no Porto de Antonina, no litoral paranaense.
O assunto foi alvo de conversas na quarta-feira entre Rosa, o governador Roberto Requião (PMDB) e o deputado estadual Tadeu Veneri (PT).
A Ponta do Félix foi concedida para a empresa Terminais Portuários (formada pela Previ, Fundação Copel, Fundação Sanepar, Fundação Banestado, Regius e Portus) em maio de 2000.
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A intenção era a de investir R$ 74 milhões para transformar a Ponta do Félix no maior terminal frigorificado do Brasil e modernizar o Porto de Antonina.
Com o investimento, a capacidade de operação do terminal seria de 250 mil toneladas de carne congelada por ano com 90% dos navios frigoríficos do País operando em Antonina.
No entanto, o investimento não gerou os resultados previstos. Um dos motivos, seria rodoviário.
Na ocasião, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) fez um projeto aprovado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e questionado pelo Ministério Público Federal (MPF) para a criação de um corredor rodoviário.
A intenção era fazer um trecho de 12,5 a 20,6 quilômetros de rodovia ligando o Porto de Antonina à BR-277.
O projeto foi reapresentado a Requião, que recusou. ''Esse corredor atravessaria áreas de mangue. A alternativa seria dar continuidade a uma rodovia já existente. Isso será pensado'', afirmou Veneri.
A Previ estuda ainda viabilizar o transporte de granel líquido (como óleo de soja e petróleo) no Porto de Antonina.
Outra alternativa citada seria a transformação do porto em roteiro turístico. ''A intenção é viabilizar o Porto de Antonina e não fechá-lo'', disse o deputado.
Outros investimentos no Estado estão sendo estudados pela Previ. Entre eles, a expansão do Shopping Curitiba e a manutenção da empresa Inepar no Paraná.