O Procon de Maringá realizou pesquisa de preços entre os dias 12 e 17 de janeiro de 2023 em 14 estabelecimentos que vendem materiais escolares.
Com o objetivo de orientar os pais ou responsáveis na compra dos itens para o ano letivo de 2023, o órgão de defesa do consumidor comparou preços de 86 produtos. O levantamento indica diferença de até 1.978% nos valores.
É o caso da régua plástica de 30 cm, cujo preço mais barato encontrado foi de R$ 0,19 e o mais caro de R$ 3,95.
No caso do dicionário Inglês/Português, a variação foi de 1.529%, sendo o mais barato R$ 3,99 e o mais caro R$ 65.
Leia mais:
Consumidora de Maringá ganha R$ 1 milhão do Nota Paraná
Paraná tem aumento de 5% nas vendas do varejo no primeiro trimestre de 2024, aponta pesquisa
MEI e empregador doméstico têm até agosto para se cadastrar no DET; veja o que fazer
Percentual de consumidores negativados aumenta no varejo londrinense em abril
A primeira pesquisa de preços de materiais escolares foi realizada na metade de dezembro de 2022. Em comparação com a nova pesquisa, houve um aumento médio de 15,3%.
De acordo com o coordenador do Procon, Flávio Mantovani, a divulgação dos preços é uma ferramenta importante para orientar o consumidor.
“Estamos acompanhando este segmento mais intensamente neste período porque há uma grande demanda por materiais escolares devido ao início do ano letivo. O Procon não identificou nenhum reajuste abusivo e não houve notificação. Nossa pesquisa mostra os produtos mais baratos, por isso é importante pesquisar antes de comprar”, orienta o coordenador.
A pesquisa considerou os preços para pagamento à vista, sem clube fidelidade, descontos ou promoções. Os valores têm variação diária.
Segundo a pesquisa, caso o consumidor comprasse todos os itens nos locais onde estão mais baratos, gastaria R$ 639,99 no total. Se comprasse todos os materiais somente nos locais com preços mais caros, gastaria R$ 1.732,12. Ou seja, uma diferença de até R$ 1.092,13.