A produção industrial do país cresceu 0,7% em fevereiro, em relação a janeiro, na série livre de influências sazonais. Já em relação a igual mês de 2002, o aumento foi de 4,1%, segundo o resultado da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Brasil, divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação entre os primeiros bimestres de 2003/2002, o crescimento foi de 3,4%. A trajetória ascendente prossegue na taxa atualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, que passou de 2,7% em janeiro para 3,1% em fevereiro – é o maior crescimento atualizado desde novembro de 2001.
O crescimento de 0,7% em fevereiro reflete a expansão de 10 dos 20 ramos pesquisados e de três das quatro categorias de uso. A produção de bens intermediários ficou estável, com taxa de 0,1%. Registraram taxas positivas: bens de capital (1,1%), bens de consumo duráveis (1,2%) e bens de consumo duráveis e não-duráveis (5,1%).
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Este é, segundo o IBGE, o primeiro aumento de produção de bens de consumo semi e não duráveis após três meses consecutivos de queda, quando o segmento acumulou taxa de -3,9%.