A direção da Renault no Brasil inaugurou, no complexo industrial Airton Sena, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), a segunda etapa da fábrica de motores. Com investimento total de U$ 220,00 milhões, a fábrica tem capacidade para produzir e usinar as principais peças de motores 1,0 litro e 1,6 litro.
Metade da produção será exportada para países de fora do Mercosul. A fábrica tem capacidade para produção de 400 mil unidades por ano. Com a ampliação da produção local de peças, os modelos Clio e Scenic, produzidos em São José dos Pinhais, vão passar dos 75% de nacionalização.
Em 2004 deve ser atingida a meta máxima de produção de motores da Renault no Brasil. Até lá o crescimento será gradativo. A expectativa é que para o México e Colômbia a fábrica brasileira passe a exportar 100 mil motores por ano.
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Além dos modelos Scenic e Clio, da própria Renault, que são equipados com os motores fabricados em São José dos Pinhais, a fábrica da Peugeot no Brasil também compra o equiapmento. Cerca de 15% da produção de motores da Renault será destinada à Peugeot/Citroën.
"Hoje o Scenic tem 70% de peças nacionais e o Clio 75%, com os motores sendo fabricados aqui, esse índice vai subir para 85% no caso do Clio e 77% no Scenic", diz o presidente da empresa.
Além da maior nacionalização, a Renault também está conseguindo ampliar o índice de regionalização de seus fornecedores. Atualmente, 70% dos fornecedores de peças e equipamentos para a Renault estão localizados no Paraná. Os outros 30% dividem-se entre Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo.
Com a fábrica de motores concluída, a produção das peças deverá representar 50% do faturamento da Renault no Brasil a partir de 2002. A empresa deve montar 100 mil veículos. A fábrica de motores está gerando mais 500 empregos diretos na Renault do Brasil. Ao todo, o complexo já emprega 3.000 pessoas.
Leia mais em reportagem de Emerson Cervi, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira